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GVT quer ser MVNO

Por Renato Cruz
Atualização:

A GVT, que oferece telefonia fixa e banda larga, quer se tornar agora uma operadora móvel virtual. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou o regulamento para essa modalidade de serviço no mês passado. A operadora móvel virtual (MVNO, na sigla em inglês) compra no atacado minutos e chips das empresas celulares existentes, para revendê-los.

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"Temos interesse em discutir o MVNO", disse Alcides Troller (foto), vice-presidente de Marketing e Comunicação da GVT, durante o Fórum Telequest 2010. "Se a Vivo e a Oi estiverem interessadas, podemos conversar."

Troller participou de um painel com Luiz Henrique Soares Rosa, gestor sênior de planejamento estratégico da Oi, e Renan Leal, diretor executivo de estratégia, qualidade e atacado da Telefônica. A Vivo pertence à Telefônica.

Troller disse que a GVT procura uma parceria para se tornar uma operadora móvel virtual há muito tempo. "Mas esse assunto nunca estava na agenda das operadoras móveis", disse o executivo. "Elas estavam sempre construindo rede, passando por uma fusão ou brigando por participação de mercado em detrimento da lucratividade. A gente tenta isso há muito tempo."

Ele acredita que, com a aprovação do regulamento, a situação muda, pois existe uma base concreta para a negociação. Ao ser perguntado se esse parceiro de MVNO poderia ser a Nextel, Troller elogiou a operadora móvel, que comprou, esta semana, a maioria das licenças da chamada banda H, última faixa de frequências de terceira geração (3G) disponível no Brasil. A Nextel será a quinta operadora nacional de celular do País.

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"A Nextel tem um modelo muito parecido com o da GVT, voltado à qualidade de serviço e de atendimento", disse Troller. "Mas a parceria poderia ser com a Vivo, a TIM, a Oi ou a Claro."

Ele afirmou ainda que, se a parceria der certo, a GVT poderia, "hipoteticamente", participar junto com uma operadora de telefonia móvel do leilão de licenças de quarta geração (4G), previsto pela Anatel para o ano que vem.

Foto: Luiz Berenguer/Divulgação

Mais informações no Estado de hoje ("GVT quer se tornar operadora móvel virtual", p. B21).

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