Pelo acordo, as empresas brasileiras ligadas à Softex poderão ter acesso à informação, ferramentas e treinamento para que seus produtos tirem proveito dos microprocessadores mais avançados da Intel. "Na prática, os desenvolvedores vão aprender a programar para chips com vários núcleos", afirmou Omar Toral, diretor da Intel para a América Latina. "É um conhecimento aberto, que pode ser aplicado na plataforma de outros fabricantes."
Segundo Kim, a Intel ganha com o crescimento do mercado de tecnologia da informação. Arnaldo Bacha de Almeida, vice-presidente executivo da Softex, disse que o acordo de cooperação assinado ontem é amplo, e as iniciativas podem incluir desde treinamento até participação financeira da Intel em projetos.
A Intel quer incentivar as empresas brasileiras a participarem do Intel AppUp Center, o mercado de aplicativos da fabricante de chips. Nessa loja virtual, os desenvolvedores podem oferecer seu software para o mercado mundial. O modelo de negócios é de compartilhamento de receitas, entre a Intel e a empresa de software.
"Estamos conversando com operadoras de telecomunicações e fabricantes brasileiros de computadores para fecharmos parcerias na oferta de aplicativos", disse a diretora da Intel.
No Estado de hoje ("Intel quer incentivar software brasileiro", p. B18).
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