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Investimento estrangeiro e telefonia

Por Renato Cruz
Atualização:

O Brasil passou de 20,2 milhões de telefones fixos e 5,6 milhões de celulares em julho de 1998, quando foi privatizada a Telebrás, para 38,8 milhões de fixos e 106,7 milhões de móveis hoje. A evolução do mercado aconteceu com o investimento privado, sem fazer diferença entre capital nacional e estrangeiro.

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Com o estudo sobre a "grande empresa nacional de telecomunicações", que uniria a Oi (antiga Telemar) e a Brasil Telecom, o governo ameaça mudar as regras, discriminando o capital internacional. Isso preocupa o grupo espanhol Telefônica, que é, ao lado do mexicano Telmex/América Móvil, um dos dois grandes jogadores internacionais nas telecomunicações no Brasil.

'O movimento de consolidação nas teles está acontecendo no mundo e vai acontecer no Brasil também', disse ontem o presidente do Grupo Telefônica no Brasil, Antônio Carlos Valente, durante 2º Seminário Fiesp/Ciesp de Telecomunicações . 'O governo brasileiro deverá estabelecer as regras que, no seu entendimento, sejam mais adequadas e que não desconsiderem o sucesso que houve no passado, quando o capital nacional e o estrangeiro foram tratados de forma igual e puderam produzir resultados palpáveis.'

Hoje, a regulamentação proíbe fusão entre as quatro concessionárias fixas, que são a Oi, Brasil Telecom, Telefônica e Embratel (que pertence à Telmex). O governo quer permitir a fusão entre a Oi e a Brasil Telecom, impedindo que a Telefônica e a Embratel participem da consolidação.

Mais informações no Estado de hoje, 8/8 ("Telefônica reage à tele nacional", para assinantes, p. B12).

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