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Investimentos em tecnologia

Por Renato Cruz
Atualização:

A Compera nTime, que desenvolve serviços para celulares, é um exemplo de maturidade do mercado brasileiro de tecnologia. A empresa cumpriu, recentemente, um ciclo de investimento: ela surgiu na incubadora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), atraiu capital de risco da Rio Bravo Investimentos, passou por processos de fusão com outras empresas e conseguiu um novo acionista, o grupo sul-africano Naspers, que permitiu a saída do fundo da Rio Bravo, depois de sete anos.

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No Vale do Silício, seria uma história comum de investimento em tecnologia. No Brasil, ainda é um caso raro. "Foi um caso de sucesso", afirmou Marcelo Romeiro (foto), gestor do Fundo Rio Bravo Investech I, que vendeu a sua participação na Compera nTime para a Naspers. "Recuperamos mais de quatro vezes o que investimos."

A Rio Bravo era minoritária na Compera nTime. Os valores do negócio não foram divulgados. O fundo tem um patrimônio de R$ 4 milhões, e já investiu em quatro empresas. Somente uma, chamada DirectTalk, que desenvolve sistemas de atendimento a clientes via internet, ainda está na carteira. Com a venda da Compera, a Rio Bravo conseguiu recuperar tudo o que havia investido. O que conseguir com a venda da DirectTalk será o retorno para os investidores do fundo.

Mais informações no Estado de hoje, 27/9 ("Na Unicamp, como no Vale do Silício", p. B23).

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