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Mais celular do que gente

Quando a TIM comprou as licenças para a sua atuação nacional, em 2001, as consultorias apontaram que o potencial do mercado brasileiro seria chegar a 40 celulares para 100 habitantes. Ontem, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgou que a densidade da telefonia móvel no Brasil chegou a 84,6% em julho. Três Estados - São Paulo, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul - já têm mais de 100%. Ou seja, são mais celulares do que pessoas.

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Por Renato Cruz
Atualização:

"Por isso, é difícil fazer previsão", disse Rogério Takayanagi, diretor de marketing da TIM. "O mercado vai continuar crescendo. Na Europa, vários países têm mais de 150% de densidade." No mês passado, a base de celulares no País cresceu 1,45% em relação ao mês anterior e alcançou 161,922 milhões. As operadoras habilitaram um total de 2,308 milhões de novas linhas em julho. Do total de celulares no País, 81,91% são de planos pré-pagos e 18,09%, de pós-pagos.

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De janeiro a julho, 11,280 milhões de celulares entraram em operação, abaixo dos 14,350 milhões do mesmo período de 2008. Apesar da queda, o resultado no acumulado deste ano é o segundo melhor para o período dos últimos dez anos, conforme os dados da agência.

Antes de os Estados do Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e São Paulo superarem a barreira de um celular por habitante, o Distrito Federal era a única unidade da federação a ter alcançado essa marca, em maio de 2005. Brasília tem 153,4 celulares por 100 habitantes, Rio de Janeiro e Mato Grosso tem 100,6 e São Paulo tem 100,1.

Mais informações no Estado de hoje, 20/8 ("Três Estados superam marca de um celular por habitante", p. B ).

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