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Mais mobilidade

Os aplicativos têm se tornado a maneira preferida de acesso a serviços online

Por Renato Cruz
Atualização:
 Foto: Estadão

Vivemos uma transição na maneira como usamos a tecnologia da informação, e isso tem impactos profundos na vida de pessoas e empresas. A perda da posição central que os computadores pessoais ocupavam, cedendo espaço para smartphones e tablets, mudou a maneira como consumimos software. Os aplicativos móveis têm se tornado, cada vez mais, o modelo preferido de acesso a serviços digitais.

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Segundo a consultoria Gartner, em 2017, o mercado mundial de aplicativos móveis deve movimentar US$ 77 bilhões, com 268 bilhões de aplicativos baixados no ano. Em 2013, foram 102 bilhões de downloads, com um faturamento de US$ 26 bilhões. Esse crescimento coloca pressão nos departamentos de tecnologia das empresas. Além da demanda dos consumidores, os funcionários querem ter uma experiência parecida com a que têm em casa quando acessam os sistemas corporativos.

Essa tendência recebeu o nome de "consumerização" da tecnologia da informação. As companhias têm permitido (e até incentivado) que os profissionais tragam de casa seus próprios equipamentos, num modelo conhecido pela sigla "byod" (do inglês "bring your own device").

"Estudos mostram uma diferença de três gerações de aparelho entre o que o funcionário traz de casa e o que a empresa oferece", afirma Bruno Rossini, diretor da CA Technologies. A empresa divulgou recentemente uma pesquisa sobre a "economia dos aplicativos", que ouviu executivos de 1.450 empresas em 13 países, incluindo o Brasil.

Mundialmente, 50% dos pesquisados identificam um impacto importante da economia dos aplicativos no seu setor de atuação, e 44% já veem esse impacto em sua própria organização. Para responder a isso, eles estão, entre outras medidas, elevando investimentos (numa média de 25%) em tecnologia e trazendo de volta para dentro da empresa mais desenvolvimento de software (num crescimento de 11%). Em média, cada companhia pesquisada lançou seis aplicativos no ano passado.

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No Brasil, o impacto percebido é menor que a média mundial. Trinta e sete por cento das empresas brasileiras veem efeitos importantes da economia dos aplicativos nas organizações, e 28% dos executivos locais identificam impacto importante nos setores em que atuam. No ano passado, 51% das companhias entrevistadas por aqui lançaram cinco aplicações ou mais.

As principais dificuldades enfrentadas pelos brasileiros para atuar na economia dos aplicativos, segundo a pesquisa, são restrições orçamentárias (52%), questões culturais (39%) e dificuldade de mudar a estratégia atual (35%).

Essa pressão pelo lançamento de aplicativos acaba fazendo, muitas vezes, que as empresas simplesmente transponham para o app o conteúdo de seus sites. Mas isso não é suficiente. Para ter sucesso, um aplicativo precisa oferecer, mais que informação, serviços relevantes.

Nanotecnologia

O laboratório brasileiro da IBM conduz pesquisas de nanotecnologia para o setor de óleo e gás. O objetivo é melhorar a recuperação avançada do petróleo para índices de até 70%. Atualmente, o índice de aproveitamento está entre 30% e 40%. Os estudos são liderados pela equipe de pesquisadores no Rio de Janeiro. Mundialmente, a IBM planeja investir US$3 bilhões em estudos de nanotecnologia nos próximos cinco anos.

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Patentes

Entre janeiro e junho de 2014, o Laboratório de Pesquisas da IBM Brasil pediu registro de 19 patentes. Criado em 2011, tem duas unidades, uma no Rio de Janeiro e outra em São Paulo. O foco do trabalho são recursos naturais, análise de dados sociais, sistemas de engajamento e dispositivos inteligentes. A previsão é que o laboratório tenha mais de 100 pesquisadores até 2015.

No Estado de hoje ("Mais mobilidade", p. B9).

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