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Renato Cruz

Manufatura aditiva

Impressora 3D não se limita à protipagem, sendo usada, cada vez mais, para fabricação rápida

04/10/2015 | 12h12

  •      

 Por Renato Cruz

MakerBot imprime cabeça do Darth Vader

MakerBot imprime cabeça do Darth Vader

Impressora 3D é um nome impreciso para as máquinas que transformam um projeto no computador num objeto. A técnica mais comum de “impressão” é a deposição em camadas de material plástico, até formar um artefato tridimensional. Bem diferente do que fazem as impressoras convencionais, que depositam tinta sobre o papel.

Tecnicamente, o correto seria falar em manufatura aditiva, como destaca Paulo Farias, diretor de Vendas da Stratasys, fabricante de impressoras 3D. Especializada em equipamentos de uso empresarial, a israelense Stratasys comprou, há dois anos, a americana MakerBot, que produz impressoras 3D de custo menor, para uso doméstico.

Segundo Farias, existe uma grande demanda por impressoras 3D no Brasil, principalmente de empresas e instituições de ensino. A ideia, agora, é colocar os equipamentos da MakerBot no varejo, para atacar o mercado residencial e da pequena empresa. Fora do Brasil, esse tipo de equipamento tem preço inicial próximo de US$ 1 mil.

O mercado de impressoras 3D tem crescido rapidamente no mundo. Segundo o Wohlers Report 2015, nos últimos três anos, o faturamento dessa indústria registrou uma expansão média anual de 33,8%, atingindo US$ 4,1 bilhões no ano passado. A expectativa é que, em 2020, esse montante ultrapasse US$ 21 bilhões.

Apesar disso, os investidores têm castigado as ações da Stratasys e de sua principal concorrente 3D Systems nas bolsas americanas. Somente neste ano, as empresas perderam dois terços de seu valor de mercado. Havia uma expectativa grande de Wall Street de que a impressora 3D promovesse uma revolução comparável à do microcomputador, que, apesar do bom crescimento do mercado, ainda não se concretizou.

A popularização da impressora 3D está ligada à disseminação do movimento dos “fazedores” (makers, em inglês), em que as pessoas constroem seus próprios objetos. Escolas começam a substituir os antigos laboratórios de informática por fab labs (contração de “fabrication laboratories”, ou laboratórios de fabricação), em que os alunos podem concretizar seus projetos de eletrônicos.

Na área industrial, a impressora 3D é cada vez mais usada para fabricação rápida. Segundo a consultoria Wohlers, a fabricação de peças para produtos finais correspondeu a 34,7% do mercado mundial de impressão tridimensional em 2013, comparados a 28,3% no ano anterior. Um avião A350, da Airbus, tem mais de mil peças fabricadas com impressora 3D, destaca Farias.

A principal aplicação continua sendo a prototipagem. Muitas empresas têm investido na impressora 3D para garantir segredo industrial. Existem birôs de impressão tridimensional, mas, quando se recorre a terceiros, nem sempre é possível garantir a segurança da informação. Imprimir na empresa é garantia de não ser copiado.

Inovação

Quarenta e cinco por cento dos projetos de inovação apoiados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) se transformaram em produtos e serviços que chegaram ao mercado. O levantamento leva em conta os editais Senai/Sesi de Inovação de 2005 a 2012. Durante esse período, foram investidos R$ 222,9 milhões. Dos 132 projetos no mercado, 19 são de indústrias de grande porte, 11 de empresas médias e 102 de micro e pequenas. Entre esses projetos estão um sistema de identificação e localização de equipamentos médicos e uma nova fórmula de adoçante dietético.

Flexibilidade

A startup americana Polyera criou o primeiro computador vestível flexível do mundo. É uma pulseira inteligente com tela multitoque flexível que cobre praticamente toda sua superfície, chamada Wove Band. O lançamento é previsto para o ano que vem.

No Estado de hoje (“Manufatura aditiva“, p. B10).

Foto: Bre Pettis / Creative Commons

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  • 3D Systems
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