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A queda nas aberturas de capital

Por Renato Cruz
Atualização:

crise chegou com força ao mercado de ações. O volume mundial de aberturas de capital de empresas (IPOs, na sigla em inglês) este ano é o menor desde 1995, segundo dados da Ernst & Young. Até novembro, 745 empresas fizeram sua oferta de ações inicial, levantando US$ 95,3 bilhões, frente a 1.790 IPOs verificados no mesmo período do ano passado, que somaram US$ 256,9 bilhões.

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De janeiro a novembro de 1995, houve 374 aberturas de capital no mundo, atingindo um total de US$ 52,4 bilhões. O levantamento mostrou que 298 aberturas de capital foram adiadas ou canceladas este ano. Em 2007, foram 167.

"Quem sofreu muito foram os países do Bric", disse o sócio da Ernst & Young, Paulo Sergio Dortas, referindo-se ao grupo formado por Brasil, Rússia, Índia e China. No Brasil, foram somente quatro IPOs, comparados a 116 na China. "O principal fator é a expectativa de crescimento econômico, que se reflete no retorno ao investidor", explicou Dortas.

Até o mês passado, foram feitas 163 aberturas de capital nos Brics, levantando US$ 28 milhões. No mesmo período de 2007, haviam acontecido 365 transações, que totalizaram US$ 106,8 bilhões.

Apesar de terem acontecido somente quatro aberturas de capital no Brasil este ano, uma delas ficou entre as três maiores do mundo. A OGX Petróleo e Gás Participações, do empresário Eike Batista, levantou US$ 4,1 bilhões na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Desde lá, no entanto, as ações da empresa perderam 70,11% do seu valor.

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Mais informações no Estado de hoje, 9/12 ("Total de IPOs no mundo é o menor desde 1995", p . B12).

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