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Renato Cruz

Nem parece que está longe

02/10/2011 | 21h52

  •      

 Por Renato Cruz

Em uma tela transparente, é projetada a imagem de um executivo que pode estar na sala ao lado. Ou do outro lado do planeta. A imagem em alta definição e escala real dá sensação de tridimensionalidade, apesar de ser, na verdade, bidimensional. Esse sistema de “holografia corporativa” é usado na sede da CSU CardSystem, processadora de meios eletrônicos de pagamentos, em Barueri, São Paulo.

Com a tecnologia Free Format, da empresa dinamarquesa Vizoo, o sistema foi fornecido para a CSU pela Uau Mídia. “O uso corporativo da tecnologia ainda é pouco difundido, mesmo fora do Brasil”, disse Marcelo Gebara Stephano, diretor geral da Uau Mídia. “A maioria dos clientes costuma usá-la em eventos.”

A tecnologia “holográfica” usado no programa da Hebe, na RedeTV!, e no Fantástico, na Rede Globo, é a mesma que foi instalada na sala de reuniões da CSU.

O projetor pode ser conectado a um sistema convencional de videoconferência, mas funciona melhor quando tem, do outro lado, uma sala especialmente preparada, com fundo negro, para que as pessoas tenham a impressão de que seu interlocutor, cuja imagem é projetada numa tela translúcida, está realmente presente na sala.

Na sala “holográfica” da CSU, eles costumam apresentar a clientes atuais e potenciais um vídeo em que Marcos Ribeiro Leite apresenta a companhia que fundou, com efeitos especiais em que gráficos flutuam em volta dele. “Já teve cliente que quis fazer perguntas a ele depois do vídeo”, disse Rodrigo Parise, superintendente de Tecnologia e Soluções da CSU. “Essa tecnologia é uma evolução da telepresença.” A CSU tem essa sala desde 2009, e investiu R$ 250 mil nela. Antes, ela estava instalada em outro prédio da empresa. A ideia é ampliá-la.

A Free Format é somente uma das tecnologias criadas para fazer com que pessoas que se encontram em lugares diferentes tenham a impressão de que participam de uma reunião em uma mesma sala. Uma solução que conquista cada vez mais espaço é a telepresença.

A telepresença combina tecnologia da informação e cenografia: uma conexão de internet de alta capacidade liga duas salas que têm iluminação, paredes, carpetes e móveis iguais.

As pessoas veem seus interlocutores em telas grandes de alta definição, em escala real. O sistema Dolby 5.1 faz com que o som venha da direção correta, reforçando a impressão de que todo mundo está no mesmo lugar.

“Nos últimos dois anos, a telepresença tem ganhado bastante força no Brasil, principalmente no setor financeiro”, afirmou Renier Souza, gerente de engenharia da Cisco. “Os clientes têm usado a tecnologia não só para evitar viagens, mas também o trânsito de São Paulo. Ela reduz os gastos com helicópteros e com segurança.”

Os sistemas de telepresença têm ferramentas de colaboração, em que os participantes das reuniões podem compartilhar documentos eletrônicos e trabalhar neles coletivamente. “A vantagem não fica só na redução de custos. Existem impactos mais difíceis de mensurar: quanto ganha uma empresa ao conseguir tomar decisões mais rapidamente?”, disse Souza.

Mais informações no Estado de hoje (“Reunião a distância tem até ‘holografia’“, p. B14).

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  • Cisco
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