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Nicholson Baker sobre o Kindle

Por Renato Cruz
Atualização:
 Foto: Estadão

Nicholson Baker (foto) escreve sobre o Kindle 2 na New Yorker (em inglês). Depois da animação inicial que ele sente antes da chegada do produto, a experiência é ruim. Muitos livros perdem fotos e outras ilustrações na versão Kindle. Ou a qualidade das imagens não é boa. Ele enumera obras que não estão disponíveis para o leitor de livros eletrônicos da Amazon, como todo Vladimir Nabokov, Thomas Pynchon, Complexo de Portnoy, do Philip Roth, e Laranja Mecânica, do Anthony Burguess. A edição do New York Times para o Kindle não tem todos os textos, é incompleta.

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Ele reclama das cores da tela:

"O problema não é que a tela é em preto e branco; se fosse realmente em preto e branco, tudo estaria bem. O problema é que a tela é cinza. E não é somente cinza, é de um cinza esverdeado e doente. Um cinza post mortem. A fonte com tamanho ajustável, Monotype Caecilia, aparece em um cinza mais escuro. Cinza escuro sobre cinza esverdeado é a paleta do Amazon Kindle."

Baker chega à conclusão de que a experiência de ler um livro eletrônico no iPhone é bem melhor, mesmo usando o software do Kindle. É possível pegar o iPhone no meio da noite e ler por alguns minutos sem acordar quem está dormindo do lado. O Kindle precisa de uma fonte de luz. As cores e a resolução da tela do iPhone levam vantagem sobre o leitor da Amazon, segundo o escritor.

Em 2001, Baker publicou um livro chamado Double Fold, contra a microfilmagem de jornais. Apesar disso, não é nenhum ludita. No ano passado, assinou um ensaio sobre a sua experiência com a Wikipédia no New York Review of Books. Em setembro, sai lá fora um novo livro de ficção escrito por ele, The Anthologist.

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