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Renato Cruz

O desafio da TV do Google

21/05/2010 | 11h23

  •      

 Por Renato Cruz

O desafio do Google de fazer com que seu sistema de internet na TV tenha sucesso é grande. A televisão interativa tem uma longa história, marcada por fracassos. A primeira experiência de TV interativa, chamada Qube, foi lançada em 1977 pela Warner, na cidade de Columbus, Ohio. Depois de se expandir para seis cidades em 1981, o serviço chegou a ter 350 mil assinantes. Foi cancelado cinco anos depois, pois somente um quarto dos clientes acompanhava qualquer programa interativo.

Um executivo brasileiro do setor de TV paga costumava dizer que, quando estão na frente do televisor, as pessoas preferem interagir com a geladeira. Em 1997, a Microsoft chegou a comprar a WebTV, que permitia o acesso (discado) à internet na televisão, que não teve sucesso comercial. A WebTV acabou se transformando na divisão de IPTV (sigla em inglês de televisão via protocolo de internet) da empresa, sediada em Mountain View, na Califórnia, a mesma cidade do Google.

A TV digital muda um pouco esse jogo. A combinação de acesso discado à TV analógica, que existia na época da WebTV, estava distante de oferecer uma experiência satisfatória. Este mês, a LG lançou no Brasil uma linha de produtos chamada de Broadband TV, capaz de se conectar à banda larga.

No lugar de ter um navegador convencional de internet, os produtos da fabricante sul-coreana contam com uma janela de acesso a conteúdos online de parceiros predefinidos. No Brasil, incluem os portais Terra e UOL, o YouTube e o Picasa, serviço de fotos do Google. A maioria dos serviços é baseada em vídeo, e exige uma conexão de pelo menos 2 megabits por segundo (Mbps). Ainda este ano, a LG planeja incluir o Skype no produto, para os espectadores poderem fazer videoconferências.

O professor Marcelo Zuffo, da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, disse recentemente em um evento que o mercado de televisores está cada vez mais parecido com o de computadores, com novidades lançadas a cada um ou dois anos. Um exemplo disso são os televisores tridimensionais, lançados praticamente um ano depois das TVs de LED (sigla em inglês de diodo emissor de luz).

Por aqui, a grande aposta de interatividade é o software Ginga, único componente genuinamente brasileiro do padrão nipo-brasileiro de TV digital. A LG, por enquanto, foi a única fabricante a colocar no mercado um televisor com o sistema, ainda uma promessa que não se concretizou.

No Estado de hoje (“Muitos já tentaram levar a web à TV, sem sucesso“, p. B14).

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