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O governo e a fábrica de semicondutores

Por Renato Cruz
Atualização:

A atração de uma fábrica de semicondutores é um dos objetivos do governo Luiz Inácio Lula da Silva desde o primeiro anúncio da política industrial, em 2004. Na assinatura do acordo da TV digital com os japoneses, em 2006, o País também tentou conseguir a fábrica, que até agora não veio. Dessa vez, no entanto, o governo está confiante.

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Executivos das grandes fabricantes mundiais de chips estarão em Brasília na terça-feira e na quarta-feira para um encontro com os ministros Sergio Rezende (Ciência e Tecnologia), Miguel Jorge (Desenvolvimento) e Hélio Costa (Comunicações). O encontro vai terminar com uma audiência com o presidente Lula.

"Estávamos esperando 30 e poucas pessoas. Depois do grau de investimento, mais de 80 confirmaram presença", disse Pedro Alem Filho, assessor especial para Projetos da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), referindo-se à decisão da agência Standard & Poor's de elevar a nota de avaliação de risco do País. São esperados presidentes, vice-presidentes e diretores de companhias como Freescale, AMD, IBM, Intel, Motorola, Fujitsu e Toshiba.

A idéia do governo é mostrar a boa condição da economia brasileira, a demanda do País por semicondutores e as medidas tomadas até agora para criar as condições necessárias para a produção local. O Brasil é hoje o quinto mercado mundial de microcomputadores. Este ano, devem ser produzidos no País 12 milhões de PCS e 60 milhões de celulares.

Mais informações no Estado de hoje, 17/5 ("Governo tenta atrair fábrica de chips", p. B21).

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