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O governo e as panes da Telefônica

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Por Renato Cruz
Atualização:

As panes nos serviços de telefonia fixa e banda larga da Telefônica preocupam o governo. "A gente tem acompanhado a situação, que é recorrente, e certamente com preocupação", afirmou na sexta-feira o ministro das Comunicações, Hélio Costa (foto). "Eu tenho certeza de que a Telefônica está procurando soluções. Mas eu acho que é um problema que precisa ser visto do ponto de vista de planejamento. Está me parecendo, pelo menos é a informação que eu tenho, de que já é uma sobrecarga do sistema."

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O Diário Oficial da União de amanhã (22/6) deve trazer uma medida cautelar da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) que suspende, por tempo indeterminado, a venda do Speedy, serviço de banda larga da Telefônica, como punição pelas panes do serviço. A operadora poderá buscar novos clientes somente quando demonstrar que tomou as medidas necessárias para regularizar o serviço.

Nos últimos 12 meses, a empresa enfrentou cinco panes. Quatro afetaram o serviço de internet. A mais recente, que ocorreu há duas semanas, no entanto, impediu os telefones fixos de seus clientes de fazerem e receberem ligações. "A internet tem um impacto muito grande, até porque o próprio serviço público está dependente da internet, mas a telefonia é fundamental", destacou Costa. "É como apagar a luz. Faltar telefone é como faltar luz."

Segundo o ministro, apesar de o acompanhamento da situação ser responsabilidade da equipe técnica da Anatel, o ministério também vai atuar. "Como essas ações envolvem as políticas públicas de um modo geral, nós temos que ficar também no acompanhamento", falou o ministro. "Eu vou pedir à área técnica do ministério para que faça um acompanhamento detalhado com a Telefônica. Vamos intervir positivamente."

Foto: Wilson Dias/Abr

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Mais informações no Estado de hoje ("Governo está preocupado com as panes da Telefônica", para assinantes, p. B16).

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