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O laptop para estudantes da Positivo

Por Renato Cruz
Atualização:

Com o Classmate, criado pela Intel, a Positivo Informática apresentou o menor preço no pregão eletrônico para a compra de 150 mil laptops para estudantes de escolas públicas. Na concorrência iniciada na terça-feira pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, do Ministério da Educação, o lance da empresa foi de R$ 98,18 milhões, o que representa R$ 654 por máquina, o mais baixo entre os oito concorrentes.

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Mesmo assim, a empresa ainda não venceu o pregão, porque seu preço ficou acima do esperado pelo governo. "Uma vez encerrada a etapa de lances e observado que o menor valor ofertado ainda encontra-se muito superior ao orçado pela administração, convocamos essa empresa (Positivo), observada a ordem de classificação da disputa, a ofertar melhor preço que viabilize a aquisição objeto desta licitação", escreveu ontem o pregoeiro. Como não houve uma manifestação da Positivo até o fim da tarde de ontem, o processo será retomado hoje pela manhã. Se o governo não ficar satisfeito com o novo lance da Positivo, pode marcar um novo pregão.

O preço do laptop inclui a entrega da máquina em cerca de 300 escolas de todo o País e três anos de garantia. No começo do mês, o assessor especial da Presidência da República, Cezar Alvarez, havia dito que o governo esperava pagar menos de US$ 300 por laptop - o equivalente a R$ 540. Em segundo lugar, ficou a Digibrás, do grupo CCE, com lance de R$ 98,8 milhões, ou R$ 659 por computador. Em terceiro, veio a Simm, representante no Brasil da organização sem fins lucrativos One Laptop Per Child (OLPC), criadora do computador XO. A proposta da Simm somou R$ 104,595 milhões, o que corresponde a R$ 697 por laptop.

Mais informações no Estado de hoje, 20/12 ("Grupo Positivo perto de ganhar leilão do governo", para assinantes, p. B23).

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