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O LHC e o fim do mundo

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Por Renato Cruz
Atualização:

 Foto: Estadão

Isis Nóbile Diniz, no blog Xis-Xis, destaca trechos de uma entrevista que o físico americano Frank Wilczek (foto), prêmio Nobel e professor do Massachussetts Institute of Technology, deu ao site da Deustche Welle. Ele chegou a receber ameaças de morte por sua participação no projeto do Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês).

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Houve temores de que o acelerador de partículas inaugurado ontem (10/9) pela Organização Européia para Pesquisa Nuclear (Cern, na sigla em francês) pudesse levar ao fim do mundo, pela capacidade de gerar pequenos buracos negros. Wilczek explicou:

"Embora se empregue a mesma palavra, buracos negros pequenos e grandes são coisas basicamente distintas. Os que se poderiam produzir no LHC são muito menores do que um átomo, ainda menores do que um simples próton, e absorvem menos energia do que um grama de matéria. Ademais, são totalmente instáveis, vibram por um lapso muito mais curto do que um segundo. Nós os chamamos 'buracos negros', porém nada têm a ver com os que seriam capazes de absorver tudo ou produzir algum tipo de catástrofe."

Uma adolescente indiana se matou, por medo do LHC.

Foto: Betsy Devine

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