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O software e a banda larga

Por Renato Cruz
Atualização:

No ano passado, o Brasil exportou US$ 2,2 bilhões em software e serviços de tecnologia, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom). Em 2007, haviam sido US$ 800 milhões. "Estamos entre os cinco maiores exportadores do mundo", disse o presidente da associação, Antonio Carlos Rego Gil. "Mesmo com a crise, a gente espera um crescimento bastante bom para este ano. A exportação deve chegar próxima de US$ 3 bilhões."

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Apesar dos bons resultados, existem gargalos na infraestrutura brasileira de telecomunicações que podem impedir futuros avanços. É o que mostrou um estudo da Booz & Co., feito sob encomenda da Brasscom. "O País não está preparado para o que vem pela frente", afirmou Gil.

A densidade da banda larga brasileira, de 5,2%, está abaixo de países latino-americanos, como Chile e Argentina, e da China. O índice é medido pela quantidade de acessos por 100 habitantes. Segundo estimativa da associação, se houvesse planos com mensalidade de R$ 30 a R$ 32, o Brasil poderia ter mais 1 milhão de assinantes de banda larga.

A Brasscom elaborou uma lista de medidas de curto prazo, que foram encaminhadas ao governo, que somam cerca de R$ 750 milhões. "Se nada for feito, a situação vai se agravar", alertou Nelson Wortsman, diretor da Brasscom. Casos como a pane do Speedy da Telefônica podem se tornar mais comuns.

Entre as propostas da Brasscom estão a redução dos impostos para o serviço de banda larga, um plano de profissionalização das lan houses e um programa de apoio à informatização de pequenas empresas.

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