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O Windows 7 e a nuvem

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Por Renato Cruz
Atualização:

Antes mesmo do lançamento, virou lugar comum chamar o Windows 7, nova versão do sistema operacional da Microsoft, de Windows Vista corrigido. A empresa tem, de certa forma, incentivado essa visão, diante do resultado desapontador da versão anterior do software. Mas não é só isso. O Windows 7, que chega ao mercado hoje (22/10), busca uma integração forte com os serviços da empresa na internet e, caso tenha sucesso, será uma arma importante para concorrer com o Google.

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A busca no computador é integrada ao Bing, serviço de buscas na internet da Microsoft. É possível, por exemplo, encontrar imagens na rede via Bing, sem precisar abrir o navegador, para colá-las numa apresentação do PowerPoint. Também é possível publicar as fotos gravadas no computador no serviço da Microsoft, sem usar o browser, ou em outro serviço de fotos online.

Ao ser perguntado se a infraestrutura de servidores e conectividade da empresa aguentará o aumento de demanda que pode vir com o Windows 7, Darren Huston, vice-presidente mundial de consumo e online da Microsoft, destacou que a empresa tem feito um investimento bilionário nessa área. "Somente duas empresas investiram tanto em infraestrutura de servidores nos últimos anos: nós e o Google", ressaltou Huston, que visita o Brasil para o lançamento do novo Windows.

Não é à toa que a empresa reuniu em uma única divisão consumo e online. O Windows 7 não vem mais com o software de correio eletrônico. O usuário baixa da rede, gratuitamente, o pacote Windows Live Essentials, que reúne software de e-mail, mensagens instantâneas, galeria de fotos, editor de filmes, serviço de blogs e proteção para crianças contra conteúdos indesejados. Esse pacote integra o sistema operacional ao Windows Live, combinação dos serviços de comunicação e rede social da Microsoft.

O Windows 7 aponta para a "computação em nuvem" - uma expressão do setor que significa que as pessoas podem realizar suas atividades via internet, usando um número imenso de servidores, no lugar de depender de um computador e dos softwares instalados nele. "Estamos passando por uma grande mudança no modelo de negócios", reconheceu Huston.

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Mais informações no Estado de hoje ("Microsoft aposta seu futuro no Windows 7", p. B18).

Atualização - Voltei a escrever sobre o assunto no Link de hoje, 26/10 ("Microsoft mira para o alto para acertar na nuvem", p. L2).

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