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Renato Cruz

Obstáculos ao crowdsourcing

23/10/2011 | 17h41

  •      

 Por Renato Cruz

O trabalho não é mais o que costumava ser. A internet permitiu terceirizar microtarefas para multidões espalhadas pelo mundo, sem vínculo de emprego. A produção social, ou crowdsourcing, é comum fora do Brasil, mas aqui enfrenta obstáculos para crescer.

No Mechanical Turk, da Amazon, existem quase 200 mil tarefas para quem quiser cumpri-las, e receber por isso. Numa delas, o usuário de internet recebe US$ 0,02 para dizer se uma pergunta está bem escrita, se ela faz sentido ou não. Em outra, recebe o mesmo montante para copiar os dados de uma imagem digitalizada de cartão de visitas.

Por aqui é mais difícil. Empresas com projetos de crowdsourcing no exterior relutam em trazê-los para o Brasil, por insegurança em relação à legislação tributária e trabalhista. São poucos os casos de sucesso locais.

Um deles é a Itsnoon, criada por Reinaldo Pamponet (foto), que vende projeto para grandes empresas, como Vivo, Kraft e Santander. Esse projeto se traduz em uma “chamada criativa” à comunidade – traduzida em uma pergunta como “qual é a força do jovem da periferia?” ou “qual o seu jeito de juntar dinheiro”.

As pessoas podem enviar textos, imagens, vídeos ou áudios para responder à pergunta, e os melhores ganham dinheiro por isso. Numa das chamadas, por exemplo, cada uma das 30 melhores contribuições ganham R$ 300. A partir delas, a Itsnoon prepara um estudo, um relatório com as melhores ideias, que é usado pelos clientes para elaborar campanhas de marketing e estratégias de mercado.

“Já distribuímos mais de R$ 1 milhão em dois anos”, disse Pamponet, que criou a Itsnoon no fim de 2009. “Temos 10 mil jovens conectados em rede.” Para escapar da armadilha tributária, os pagamentos feitos pela Itsnoon são de até R$ 400, dentro da faixa de isenção do Imposto de Renda.

Os jovens não cedem os direitos sobre o trabalho publicado no site, e o cliente da Itsnoon usa o resultado da chamada como se fosse uma pesquisa, para identificar tendências. Se quiser usar diretamente uma criação publicada na rede (numa campanha, por exemplo), precisa negociar diretamente com o autor.

“Acreditamos bastante em crowdsourcing”, disse Jeni Lima, diretora de Estratégia e Conhecimento do Consumidor da Kraft Foods, um dos clientes da Itsnoon.

A chamada criativa da Kraft terminou há dois meses. “O material que recebemos é muito rico”, disse Jeni. “Tem uma riqueza de imagens e materiais que está servindo de base para o trabalho da equipe de marketing e de nossas agências.”

Mais informações no Estado de hoje (“Na internet, um novo tipo de trabalho“, p. B12).

Foto: Divulgação

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