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Oferta maior pela GVT

Por Renato Cruz
Atualização:
 Foto: Estadão

A Telefônica elevou ontem (4/11) sua proposta pela GVT, operadora de telecomunicações que surgiu nas Regiões Sul e Centro-Oeste do País. A nova proposta, de R$ 50,50 por ação, é 5,21% maior que a de R$ 48 por ação oferecida em outubro e supera em 20,2% a da francesa Vivendi, que em setembro propôs R$ 42 por ação.

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Segundo analistas, além de o ativo ser bom, a Telefônica quer impedir a entrada de um novo ator no mercado brasileiro. Até Luiz Eduardo Falco, presidente da Oi, concorrente direta da GVT, chegou afirmar que preferia a operadora nas mãos da Telefônica que da Vivendi.

A TelComp, associação que reúne as concorrentes da Oi e da Telefônica, defendeu, em comunicado, que a GVT não seja vendida para uma concessionária local (no caso, a Telefônica). "A GVT é atualmente a única empresa-espelho (competidora) capaz de exercer pressão competitiva sobre as concessionárias locais, inclusive nos mercados de São Paulo, já que a empresa anunciou publicamente um agressivo plano de entrada nessa região", escreveu a TelComp.

A GVT seria uma ameaça se entrasse em São Paulo com os recursos financeiros da Vivendi. A TelComp chegou a apontar ameaça ao modelo da privatização, mas seria difícil a compra não ser aprovada, depois de, no ano passado, o governo ter mudado a legislação e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) ter dado o sinal verde para a compra da Brasil Telecom pela Oi. O modelo da privatização impedia que duas concessionárias (empresas fixas originárias da Telebrás) se juntassem. Na ocasião, a Telefônica não se opôs - só ressaltou que queria tratamento isonômico.

Mais informações no Estado de hoje ("Telefônica aumenta oferta pelo controle da GVT", p. B20).

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