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Os modelos de negócio do gratuito

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Por Renato Cruz
Atualização:

Ontem (25/2), entrevistei Chris Anderson (foto), editor-chefe da Wired. Ele enumera seis modelos de negócio para oferecer coisas grátis, em matéria que publicou na revista (em inglês). Anderson disse que já tem uma lista de 20 modelos e que podem existir 2 mil.

Os modelos de que ele fala na revista são:

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É o mesmo usado pela TV aberta e pelo rádio, ampliado para toda a sorte de serviços e conteúdo na internet: o internauta não paga nada, e a empresa que os oferece vende publicidade.

Exemplo: Google

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Subsídios cruzados

Quando uma empresa dá qualquer produto que faz o consumidor pagar por alguma outra coisa.

Exemplo: aparelhos de celulares gratuitos oferecidos pelas operadoras, em troca de contratos de serviço

"Freemium"

Software, serviços e conteúdos que existem em duas versões: uma básica e grátis e outra mais avançada, que pode ser chamada de premium ou pro e exige pagamento.

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Exemplo: Flickr

Custo marginal zero

São coisas que podem ser distribuídas para todo mundo praticamente sem custo. Os serviços de troca de arquivos dividem os custos de distribuição entre os usuários.

Exemplo: música digital, mesmo que as gravadoras não queiram

Troca de trabalho

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Conteúdo e serviços da internet que são melhorados por quem os usa. Ou que fazem o internauta gerar informações valiosas ao usá-los.

Exemplos: Yahoo! Respostas e Digg

Economia do presente

Atividades a que as pessoas dedicam tempo ou capacidade computacional sem fins comerciais. O software livre, como o Linux, é desenvolvido por programadores que não ganham nada por isso.

Exemplo: Wikipedia

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