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Os vírus regionais

Por Renato Cruz
Atualização:

 Foto: Estadão

Antes da internet, quando os vírus de computador se espalhavam com a troca de disquetes, as empresas que produzem software de segurança tinham equipes regionais, porque cada ameaça normalmente ficava circunscrita a um país.

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Com o crescimento da rede mundial, os vírus passaram a se espalhar por correio eletrônico e os programas mal-intencionados se tornaram globais. Os criadores dos vírus tinham como objetivo fazer com que seu software contaminasse o maior número de computadores, o mais rápido possível.

Nos últimos tempos, os vírus voltaram a se tornar regionais, apesar da internet. Seus criadores deixaram de buscar a fama trazida pela contaminação em larga escala. "Hoje, as ameaças são criadas para ganhar dinheiro", apontou Hernán Armbruster, gerente-geral da Trend Micro para o Brasil. "O Brasil é um dos países mais ativos em trojans que tentam roubar informações sobre contas bancárias."

O trojan, ou cavalo de Tróia, é um programa deixa o computador em que se instala vulnerável. Ele engana o usuário do máquina, fingindo ter outro fim. Os criminosos digitais criam ferramentas para atacar clientes de instituições financeiras específicas, o que levou a uma volta da regionalização dos vírus.

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