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Publicidade nos jogos online

Por Renato Cruz
Atualização:

O crescimento da internet brasileira faz com que os jogos online mudem seu modelo de negócios. Antes, a principal fonte de receitas eram assinaturas mensais. Agora, a estratégia principal é atrair a maior audiência possível, com jogos gratuitos, e ganhar dinheiro com venda de itens virtuais e com anunciantes. "Em junho, tivemos 500 mil usuários", disse Andréa Bedricovetchi, diretora-superintendente da Level Up, empresa que trouxe o jogo Ragnarok ao Brasil. "É uma base importante. A maioria com idade de 10 a 20 anos."

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A empresa tem cerca de 5 milhões de usuários cadastrados. Oitenta por cento já usou alguns dos jogos. Existem jogadores que passam mais de 100 horas por mês conectados. "Eles passam mais tempo no jogo que assistindo televisão", apontou Andréa.

O Ragnarok é um Massive Multiplayer Online Role-Playing Game (MMPORG). Ou seja, um ambiente virtual em que milhares de pessoas desenvolvem seus personagens e podem jogar ao mesmo tempo. Apesar de ter como base a mitologia nórdica, foi criado a partir de uma história em quadrinhos coreana, de mesmo nome. O jogo foi lançado em português em 2005. Hoje, existe uma versão em que o jogador paga uma mensalidade e outra gratuita.

"As campanhas devem estar integradas no jogo de uma forma que não irrite o jogador", disse Tarquínio Teles, presidente da Hoplon, empresa brasileira que desenvolveu o Taikodom, um jogo de ação no espaço. Ele ainda está em beta (versão teste). A idéia de Teles é conseguir, por exemplo, patrocínio de empresas aéreas de verdade para os vôos espaciais que acontecem dentro do jogo. "Já conversamos com algumas empresas e tivemos sucessos. Agora, estamos preparando o lançamento para gerar audiência."

Mais informações no Estado de hoje, 14/8 ("Jogos pela internet crescem, ficam grátis e buscam anúncios", p. B20).

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