"Quando tinha 24 anos, talvez 25, comecei minha própria companhia na região de Nova York e New Jersey, próximo dos Bell Labs (laboratórios da AT&T)", explicou Giancarlo. "O ambiente era muito difícil. Era difícil levantar dinheiro, era difícil contratar pessoas. Os engenheiros pensavam: posso passar 30 anos nos Bell Labs e ficar muito bem, para que correr o risco de ir para uma empresa iniciante?"
"O clima de negócios na Costa Leste dos Estados Unidos é mais velho mundo", explicou. "Há muita formalidade e análise detalhada das transações. Se você for para um restaurante ou bar na cidade de Nova York, às 17h, às 18h, na hora que as pessoas saem, ouve conversas sobre finanças, advocacia, publicidade. Aqui no Vale do Silício, a discussão é sobre tecnologia e startups. É a língua franca do Vale." Antes de ingressar na Silver Lake, o executivo fundou quatro empresas de equipamentos de telecomunicações.
O Silicon Alley, em Nova York, é um ambiente vibrante de empreendedorismo. Empresas importantes das mídias sociais, como o Foursquare, estão sendo criadas por lá. Mas a escala ainda é muito diferente. No segundo trimestre, foram investidos US$ 3 bilhões em empresas do Vale do Silício e US$ 673 milhões em Nova York. O Vale já deu origem a várias gerações de empreendedores. Para conseguir isso, leva tempo.
No Estado de hoje ("A corrida para criar o novo Vale do Silício", p. L5).
Leia mais: Um vale startup, Boa oportunidade para brasileiros e Nova York vive período de inovação após a crise.
Siga este blog no Twitter: @rcruz