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Sobrevivi ao colisor de hádrons

Por Renato Cruz
Atualização:

O blog Neatorama fez uma camiseta que diz, em inglês: "Viva! Nenhum buraco negro! Pra frente ciência! Sobrevivi ao Grande Colisor de Hádrons".

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Ontem, a Organização Europeia para Pesquisa Nuclear (Cern, na sigla em francês), em Genebra, colocou para funcionar o colisor, conhecido pela sigla LHC. Instalado numa região na fronteira entre Suíça e França, a máquina faz com que dois feixes de prótons viagem em direções opostas num túnel subterrâneo de 27 quilômetros de circunferência. A colisão desses feixes recria condições próximas ao Big Bang, permitindo aos cientistas desvendar mistérios sobre a origem ao Universo.

Antes de funcionar, o LHC chegou a ser apelidado de máquina do fim do mundo, pois houve quem temesse que os experimentos criassem um buraco negro que engolisse a Terra.

Fui ao Cern no ano passado, e o LHC estava quebrado. Mesmo assim, foi interessante visitar um dos experimentos, que corresponde a um dos quatro pontos de colisão dos feixes. Para chegar lá, é preciso pegar um elevador com um botão só, que desce 80 metros abaixo do solo.

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