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Um brasileiro na FCC

Por Renato Cruz
Atualização:

Olhando do Brasil, a impressão que se tem é de que a banda larga dos Estados Unidos não tem problema. A banda larga fixa está disponível para mais de 90% das residências e empresas. Quase 70% da população assinam o serviço de banda larga fixa e mais de 90% têm cobertura de banda larga móvel com tecnologia de celular de terceira geração (3G). Um estudo da Organização das Nações Unidas (ONU) mostrou que os EUA tinha 190 milhões de usuários em 2008, comparados a 50 milhões no Brasil.

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Mesmo assim, a Federal Communications Commission (FCC), agência reguladora das comunicações no país, prepara um plano de banda larga, que será apresentado ao Congresso americano em 17 de fevereiro de 2010. O engenheiro brasileiro Carlos Kirjner (foto), de 44 anos, chefia o grupo que elabora as propostas que serão avaliadas pelos dirigentes da agência. Ele foi nomeado pelo presidente Barack Obama conselheiro sênior do presidente da FCC.

"Quando Julius Genachowski foi nomeado para ser presidente da FCC, ele tomou a iniciativa de conversar com vários líderes da indústria de tecnologia nos Estados Unidos e no mundo, incluindo executivos, investidores, acadêmicos. Uma dessas conversas foi comigo", disse Kirjner, que vive há 20 anos nos EUA, em entrevista por correio eletrônico. "Foi durante essa conversa que ele me convidou a ajudá-lo no desenvolvimento do plano nacional da banda larga."

Kirjner nasceu e cresceu em São Paulo. Casado, com dois filhos, visita o Brasil pelo menos três vezes por ano. Ele cursou engenharia elétrica na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) e fez doutorado na Universidade da Califórnia - Berkeley.

Mais informações no Estado de hoje, 1/11 ("Brasileiro prepara plano de Obama", p. B14).

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