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Uma visita ao Black Lodge

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Por Renato Cruz
Atualização:

 Foto: Estadão

"Como está Annie?" Terminei de assistir a segunda e última temporada de Twin Peaks. A primeira temporada é melhor que a segunda, mas o capítulo final compensa tudo. Quando passou na Globo, em 1991, a série teve episódios editados e não foi até o fim. Criada pelo diretor David Lynch e por Mark Frost, Twin Peaks abriu caminho, com suas esquisitices, para coisas como Arquivo X e Lost.

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O agente especial Dale Cooper (Kyle MacLachlan), do FBI, usa métodos pouco ortodoxos de investigação, que incluem sonhos e visões. Boa parte da segunda temporada é uma procura ao Black Lodge (foto), um local extradimensional de "poder quase inimaginável, cheio de forças sombrias e segredos malignos".

São duas salas com cortinas vermelhas, separadas por um corredor e habitadas por duplos ruins de personagens da série (doppelgängers), um anão que fala de trás para frente, com quem Cooper já tinha sonhado, e Bob, um espírito assassino. Quem também aparece por lá é o grande cantor de jazz Jimmy Scott, interpretando "Sycamore trees". (A entrada do Black Lodge aparece ocasionalmente entre sicômoros, árvores citadas na música.)

O jornalista Paulo Francis descrevia Twin Peaks como uma mistura de Buñuel e Hitchcock. Em um episódio dos Simpsons, Homer assiste a série. Ele vê um gigante dançando com um cavalo branco, debaixo de um semáforo, e diz: "Genial! Não entendo nada do que está acontecendo".

Dá para ver a participação do Jimmy Scott no YouTube.

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