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Vacinas e autismo

Por Renato Cruz
Atualização:
 Foto: Estadão

A matéria de capa da Wired deste mês (em inglês) conta como pais assustados estão deixando de vacinar seus filhos nos Estados Unidos, por temor de que as vacinas causam autismo. Na Califórnia, cerca de 2% das crianças no Jardim da Infância não são vacinadas.

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Diz a matéria:

"Alguns pais de crianças autistas notaram que a doença de seus filhos começou a aparecer logo após a vacinação. A conclusão: 'A vacina deve ter causado autismo'. Isso pode parecer razoável, apesar de, como vários cientistas notaram, há muito tempo se sabe que o autismo e outros problemas neurológicos normalmente se tornam evidentes perto da idade de 18 a 24 meses, que é a mesma época em que as crianças recebem vacinações múltiplas. Correlação, talvez. Mas não causalidade, como estudos têm mostrado."

É uma combinação de medo com pensamento pseudocientífico, resume a revista. Até agora, nenhuma pesquisa respeitada indicou que as vacinas causam autismo. Em abril, a revista Nature publicou dois estudos que indicaram causas genéticas. Foram analisadas 10 mil pessoas, com a identificação de uma variação genética presente em aproximadamente 65% das crianças autistas.

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