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Vendas nas redes sociais

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Por Renato Cruz
Atualização:

Muita gente fala sobre o protagonismo do Brasil em mídias sociais. Segundo a empresa de pesquisas de mercado comScore, 79,1% dos usuários brasileiros de internet visitaram o Orkut em junho, serviço em que o País é líder. Cinquenta e dois por cento usaram o Facebook e 27% o Twitter. Nos microblogs, o Brasil fica atrás somente da Holanda, em que 31,1% utilizaram o Twitter em junho.

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Diante desse cenário, as empresas querem que sua presença nas redes sociais deixe de ser somente um canal de relacionamento com os clientes para transformá-la numa ferramenta de negócios. Ainda no início no Brasil, o chamado "social commerce" já é uma realidade em outros países, como os Estados Unidos.

No mercado americano, uma empresa chamada Payvment é a principal fornecedora de tecnologia para lojas no Facebook. Recentemente, ela lançou um shopping center virtual que reúne mais de 60 mil lojas, criadas por terceiros com o seu aplicativo.

"A expectativa é que, até 2015, o social commerce alcance um faturamento anual de US$ 30 bilhões nos Estados Unidos, o equivalente a 15% do comércio eletrônico americano", disse Gabriel Borges, fundador da LikeStore, que se inspirou em serviços internacionais como a Payvment para criar uma ferramenta de loja virtual no Facebook para brasileiros. "Nos EUA não é modinha, já pegou."

A empresa começou um piloto em maio, em que a Show de Ingressos vendeu no Facebook ingressos para o show do cantor Jack Johnson no Recife. Depois disso, abriu um cadastro para interessados, que teve mais de 2 mil inscritos. Entre os que se cadastraram, 960 lançaram suas lojas. A fase comercial, em que qualquer usuário do Facebook pode criar sua loja, conectada ao seu perfil, começa agora.

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Mais informações no Estado de hoje ("Rede social também serve para vender", p. B14).

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