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Wired declara a morte da web

Por Renato Cruz
Atualização:

Chris Anderson e Michael Wolff, da revista Wired, dizem que, depois de 20 anos de sua criação, a World Wide Web está em declínio. Atualmente, a maior parte do tráfego da internet, 53%, é de vídeo. A web responde por 23%, a mesma fatia dos serviços de troca de arquivos (peer-to-peer). Anderson escreveu:

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"Você se levanta e checa seu correio eletrônico no iPad que está do lado da cama - isso é um aplicativo. Durante o café da manhã, navega pelo Facebook, pelo Twitter e pelo New York Times - outros três aplicativos.  No caminho do escritório, você ouve um podcast no seu celular inteligente. Outro aplicativo. No trabalho, você lê seus feeds de RSS em um leitor e conversa pelo Skype e por mensagens instantâneas. Mais aplicativos. No fim do dia, volta para casa, prepara o jantar enquanto escuta músicas no Pandora, joga um pouco no Xbox Live, e assiste a um filme no serviço de streaming da Netflix. Você passou o dia na internet, mas não na web. E você não está sozinho."

O próprio Anderson, editor da Wired, lembra que a revista já declarou a morte da web uma vez, na edição de março de 1997. Dessa vez, ele não chega a declarar que a web vai desaparecer, mas que o espaço do navegador está se tornando cada vez menor.

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