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Todos os dias de 2011

30 de janeiro

Ao vivo de Nova York: Mark Zuckerberg. Ou melhor, três versões dele. Ontem o programa norte-americano Saturday Night Live teve como apresentador principal o ator Jesse Eisenberg, protagonista de A Rede Social e indicado ao Oscar de melhor atuação pela sua interpertração do criador do Facebook nos anos de faculdade, em Harvard. Ao lado dele, o humorista da casa Andy Sandberg mais uma vez se vestiu de Zuck e iniciou o diálogo com seu par.

Por Rafael Cabral
Atualização:

Nos bastidores, assistindo o programa ao lado do produtor Lorne Michaels, o último dos três Zuckerbergs reclamava que ele sim deveria estar no palco - afinal, foi ele quem inventou o poking. Era ninguém menos que o próprio Mark Zuckerberg, que não conseguiu manter a marra contra o filme que retrata os anos iniciais do Facebook e ficou claramente deslumbrado com a overdose do seu nome, jeito e trejeitos:

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Lançamento do dia: Em abril, outro filme com Jesse Eisenberg será lançado pela 20th Century Fox, mas só com a sua voz. Também contando com a participação de Anne Hathaway e George Lopez, Rio é mais uma animação do brasileiro Carlos Saldanha, famoso pela série Era do Gela. Olha só o trailer:

Mas o lançamento do dia, ou ao menos o anúncio, é da Rovio, empresa de games sociais que lançará uma versão do popular jogo Angry Birds que se passará justamente no Rio de Janeiro, cenário do filme. Angry Birds Rio chegará à App Store em março.

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'Cuspiu no prato que comeu' do dia: O alemão Daniel Domscheit-Berg era o principal nome do Wikileaks, nem acima e nem abaixo de Julian Assange, até o final do ano passado, quando se desententou com o australiano após os vazamentos gigantes sobre as guerras do Iraque, do Afeganistão e o cablegate, com a liberção de mais de 250 mil documentos diplomáticos norte-americanos.

PayPal, Visa, o governo norte-americano e muitos outros começaram a perseguir o site, e Domscheit-Berg aproveitou para pular fora do projeto e criar o seu próprio, "uma versão mais descentralizada do Wikileaks". O Openleaks ainda não tem dinheiro suficiente para se lançar, mas já está no ar, e Domscheit-Berg têm dado várias entrevistas para tentar atrair capital e também para lançar seu livro, Dentro do Wikileaks: Meu tempo com Julian Assange. Ao El País, o programador fez um balanço crítico do seu tempo no Wikileaks, não sem falar um pouco mal do australiano:

"Nós éramos muitos, cada um tinha o seu papel e todos era igualmente importantes. Na minha opinião, tudo ia bem até que isso se rompou e Julian Assange começou a chamar atenção demais, o projeto adquiriu um personalismo exagerado e Assange adotou um papel político do qual eu discordava e continuo discordando. Parecia que o Wikileaks era um projeto pessoal para converter Julian em alguém influente politicamente. Isso acabou colocando ele mesmo e todo o projeto em risco. E aquilo não era necessário. O mundo não precisa de outro Messias, nem precisa de outro guru, líder ou popstar".

Mash-up capilar do dia: Assange chamou tanta atenção que até o seu cabelo à la channel querem mudar. A comunidade do site 99 designs sugeriu vários novos penteados, quase um personal hair stylist digital:

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