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Portáteis e web-móvel

Teste: Samsung Galaxy Tab

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Por Murilo Roncolato
Atualização:

A primeira impressão -- e a última -- que tive com o tablet da Samsung é a de que ele é um smartphone grande. Mais precisamente, um Galaxy S com uma tela de três polegadas a mais. Mas não tem nada de errado com isso. Muito pelo contrário.

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As sete polegadas do Tab -- o que o deixa bem menor do que um iPad, de 10" -- permite experiências mais interessantes do que um smartphone, como um espaço (suficientemente) enorme nos painéis para organizar seus widgets (são cinco), uma bela visualização de vídeos e da TV digital (falaremos dela), além de apps "encaixados" mais confortavelmente e com mais funcionalidades graças ao tamanho, como é o caso do player de música e o Calendário, que automaticamente se torna o seu Google Calendar, feita a sincronização de conta.

(Para quem gosta de Angry Birds: jogar esse game da Rovio na tela de sete polegadas, com o aparelho na horizontal é algo completamente diferente, e que nos rendeu algumas horas estilingando passarinhos, mas valeu a pena).

Angry Birds  

Partindo para as especificações mais objetivas: processador de 1Ghz; duas câmeras (o tablet da Apple não tem nenhuma), uma frontal de 1.3MP -- que já proporciona uma boa experiência em videoconferências -- e a de trás com 3.0MP aliada a um flash poderoso, sem zoom. Memória interna é de 16GB com entrada para microSD na lateral direita (ao lado do input para um cartão SIM) suportando até 32GB a mais.

 

O sistema operacional é o Android 2.2, o tão comentado Froyo, porém, com uma personalização própria feita pela Samsung. Uma das coisas mais bacanas foi de cara testar o sistema de Pesquisa por Voz, recentemente lançado aqui no Brasil, e o Navegador adaptado aos mapas de cidades brasileiras, que faz o tablet se tornar um GPS idêntico, mas melhorado, graças à possibilidade estar conectado e inserindo resultados de buscas e informações de trânsito no mapa simultaneamente. A bateria resistiu bem, mas segundo as especificações da fabricante, rodando vídeo ela dura no máximo sete horas.

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O Navegador associado ao Google Maps  

Ter GPS, um browser que suporta Flash 10.1 são coisas agradáveis. Mas o mais atraente são o app de eBooks, o Touch (com algumas ressalvas), e o teclado Swype.

eBook: A leitura é bem confortável -- seja pela tela, seja pela intensidade do brilho que se adequa no momento da ativação do aplicativo.

eBook  

Touch: é realmente bom, com um scroll bem rápido, só tivemos alguns problemas com o zoom multi-touch principalmente no Google Maps, que às vezes não correspondia, fazia movimentos muito bruscos e não estabilizava examente na proximidade desejada.

Swype: é o recurso disponível para se digitar no teclado virtual sem ter que ficar apertando cada tecla, mas apenas passando o dedo pelas letras desejadas e o aparelho se encarrega de ir formando as palavras, já dando espaço entre elas.

O Calendário sincronizado com o Google Calendar  

O tablet vem, assim como no seu parente mais novo Galaxy S, com uma TV digital integrada. Em São Paulo, dependendo da região onde se está, é possível assistir com uma boa resolução a canais como TV Cultura, SBT, Globo, Record, Rede TV!, Gazeta, Band, MTV e outros. A sensação foi interessante e dá alguns pontos positivos ao Galaxy Tab.

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A TV digital  

Por fim, é um aparelho interessante. Não é tão incômodo de andar por aí quanto o iPad (ter "apenas" 385 gramas ajuda bem), e ainda é um smartphone, porém com uma tela mais confortável. Talvez o problema mais evidente dele atualmente seja o preço: claro, já que não é todo mundo que tem R$2.699 reais disponíveis para investir em um brinquedinho como este.

 
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