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Portáteis e web-móvel

Usuários estão diversificando aplicativos, diz pesquisa

Games ainda são os mais usados, mas estão perdendo preferência para outros tipos de apps

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Por Murilo Roncolato
Atualização:

Já há algum tempo, os games são os aplicativos mais baixados por donos de celulares, sejam estes daqueles mais comuns, nada sofisticados, ou um smartphone, mais encorpado e nascido para navegar na internet. A Nielsen publica hoje um estudo que mensura por categoria a utilização de apps (jogos, notícias, clima, redes sociais) e mostra que, apesar de manter a liderança, usuários estão diversificando seus apps, o que fez com que "Jogos" passasse a ser a categoria com menor crescimento.

Os gráficos do relatório mostram, em maior evidência, que mais gente passou a usar mais aplicativos, independente da categoria. Os que mais cresceram são ligados a atividades financeiras (de bancos, por exemplo) com aumento de 28,1%; redes sociais (23,2%), notícias (20,5%), restaurantes (19,2%) e de metereologia (18,3%). Ironicamente, apesar de ser o primeiro dentre os tipos de aplicativos mais usados, é o último no ranking de crescimento, tendo aumentado 9,3%. A média dentre as categorias é 17,8%.

 

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Procedência. Os donos de aparelhos com sistemas operacionais da Apple (iOS), Google (Android) e Microsoft (Windows Phone 7) possuem um perfil razoavelmente igual, quando o assunto é a origem dos jogos do celular. Variando de 66% a 70%, a maior parte desses costumam baixar seus games; de 14% a 22% usam jogos já embutidos no celular (de fábrica); e, em menor grau, jogam games online (entre 4% e 10%). Exceto pelos features phones (como são chamados os celulares não-smartphone), o estranho nesse ninho é a RIM e seu Blackberry.

Os usuários desse OS são os únicos dentre os smartphones que usam mais os games já embutidos (63%, número maior que o dos feature phones) do que baixam novos da loja de aplicativos (24%, menor que o dos feature phones). Uma reclamação constante dos usuários da marca RIM - e aí então uma possível explicação para tamanha diferença - é que a Blackberry App World, a loja de apps deles, oferece uma baixa diversidade de aplicativos, além de estar cada vez menos interessante aos olhos dos desenvolvedores.

Público pagante. Segundo a Nielsen, 93% dos usuários aceitariam pagar por um aplicativo pago de jogo, enquanto apenas 76% fariam o mesmo por um app noticioso. O dado mostra que o apelo por game é diferente dos demais aplicativos e há, mesmo no quadro apresentado acima, um mercado aberto para desenvolvedores que busquem lucros não só por publicidade, mas de vendas de seus produtos.

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A partir dos dados da App Store, da Apple, por exemplo, vê-se que dentre os 10 aplicativos pagos mais baixados, sete são jogos; dentre os gratuitos, esse número sobe para oito.

 

Applemaníacos. Os dados mostram que usuários de aparelhos Apple passam muito mais horas jogando que os de outras marcas. A quantidade de horas jogadas por eles é quase o dobro em relação à média. "Androiders" vem em segundo lugar, com 9,3 horas; WP7, com 4,7 horas; e feature phones e RIM Blackberry empatados com 4,5 horas.

 
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