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Por dentro das inovações em serviços financeiros

Educação Financeira na mira da ONU

26/09/2016 | 09h00

  •      

 Por Guilherme Horn

 

quantum finance

Ouço com frequência aqui no Brasil que precisamos oferecer educação financeira à população para que as pessoas possam se tornar tão familiarizadas com os produtos financeiros quanto os cidadãos dos países maduros. E que assim tenham condições de tomar decisões melhores em relação à sua vida financeira.

Na semana passada, estive num evento de Fintech em Miami e, curiosamente, um dos temas que preocupa grandes instituições globais é a Educação Financeira. Segundo uma pesquisa da S&P, 67% dos adultos no mundo necessitam de educação financeira. Por isso, o Banco Mundial, as Nações Unidas e o Global Finance Literacy Excellence Center (GFLEC), têm projetos ousados para aumentar a eficiência dos programas nesta área por todo o mundo.

Uma das razões apontadas como causa da ineficiência dos cursos de educação financeira é a complexidade do conteúdo. Segundo estas pesquisas, usando-se os métodos atuais, em média seria necessário no mínimo 1 ano de estudo diário para se capacitar um leigo no assunto. Isto é inviável para a maior parte da população global.

Com base nisso, uma startup da Florida resolveu aplicar uma nova metodologia para o ensino de Finanças Pessoais.  Segundo a QbitSolutions, os cursos atuais seguem a mesma metodologia utilizada no século XV, criada na época do Renascimento, na Itália. Após anos de estudos e pesquisas, eles dizem que conseguiram aplicar os conceitos da mecânica quântica ao ensino de Finanças Pessoais. Com isso, o curso fica mais simples e divertido, aumentando a retenção do conteúdo e reduzindo drasticamente o tempo necessário para o programa educacional.

O uso da mecânica quântica para o ensino de Finanças e Contabilidade já havia sido sugerido em 2006 pelo então Presidente da American Accounting Association (AAA), Dr.  Joel S. Demski e pelo cientista Dr. Stephen A. Fitzgerald, no artigo “Quantum information and accounting information, their salient features and conceptual applications”. Neste trabalho, eles demonstram como as estruturas quânticas podem oferecer uma redução na complexidade ao descrever a dinâmica de um sistema.

O primeiro produto da QbitSolutions já está sendo testado e chama-se Financial Qbits. É um treinamento de 20 horas totalmente imersivo. Mais de 400 profissionais já passaram pela experiência e os resultados, dizem os fundadores da startup, são verdadeiramente surpreendentes. A metodologia criada, chamada QIS (Quantum Information Science), já recebeu um prêmio do National Institute of Standards and Technology (NIST) e foi reconhecida como a infraestrutura de treinamento do século XXI. A explicação sobre o programa do curso não é nada simples: “O treinamento baseia-se em funções de ondas de 12 estados (12 estados sobrepostos). A função de onda serve como o espaço finito de busca para um algoritmo quântico de informação financeira. A redução na complexidade gera uma velocidade ultra-rápida de processamento e isto acarreta uma redução no tempo e esforço de aprendizagem sobre questões financeiras.”

Confesso que sinto-me totalmente incapaz de avaliar se faz sentido ou não e qual o potencial da solução. Porém, sou obrigado a concordar que deve haver espaço para se avaliar métodos de ensino de Finanças Pessoaisdiferentes daquele que vem sendo utilizado há séculos. E aqui pode haver uma oportunidade interessante para aqueles que se interessam pelo tema da Educação Financeira, que, como vemos, não é um problema exclusivo do nosso Brasil.

    Tags:

  • banco mundial
  • educação financeira
  • fintech
  • onu

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Sobre o Blog

Guilherme Horn, PhD, é um dos maiores especialistas do Brasil em serviços financeiros digitais, segmento conhecido como Fintech. Com experiência de mais de 20 anos no segmento, ele foi um dos fundadores da corretora de valores digital Ágora, vendida em 2008 para o Bradesco, e CEO e fundador da Órama, eleita pela Amazon a fintech mais inovadora do mundo em 2012. Atualmente, é Diretor de Estratégia Digital e Inovação do Banco Votorantim, Conselheiro da ABFintechs e da Anjos do Brasil, e mentor da Endeavor. Horn é também Editor do blog Finnovation e colunista da ÉPOCA Negócios. Neste blog, Guilherme vai contar os bastidores das inovações das fintechs no Brasil e no mundo.

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