• Estadão
  • Opinião
  • Política
  • Economia
  • Internacional
  • Esportes
  • Brasil
  • São Paulo
  • Cultura
  • PME
  • Jornal do Carro
  • E+
  • Paladar
  • Link

Link Estadão

 
  •  inovação
  •  cultura digital
  •  gadgets
  •  empresas
  •  games
Assine Estadão
formulário de busca
Imagem Seu bolso na era digital

Seu bolso na era digital

Por dentro das inovações em serviços financeiros

Pagamentos “automágicos” viram tendência mundial

14/03/2016 | 09h00

  •      

 Por Guilherme Horn

AFP

 

Se você já usou o Uber, eu não preciso explicar o que é um pagamento “automágico”. Você chama um carro, insere no aplicativo o seu destino, ele te leva até lá e, quando você chega, simplesmente agradece, se despede e sai do carro. O valor da corrida é automaticamente debitado no seu cartão de crédito, como se fosse uma mágica. Agora imagine uma situação parecida ao sair de um supermercado ou de uma loja de roupas.

Essa forma de se efetuar pagamentos ficou conhecida como pagamentos transparentes ou pagamentos sem fricção. É uma forte tendência na indústria de pagamentos e nos próximos anos veremos situações como a do Uber em diversas experiências do nosso dia a dia. Algumas já estão presentes hoje, como os pagamentos de estacionamentos e pedágios que fazemos com o Sem Parar ou o Connect Car. Estes mesmos tags, como são chamados os dispositivos que colamos no para-brisa do carro, podem também ser usados para fazermos outros pagamentos, como combustível no posto, o que também já é realidade em alguns locais.

O que está por trás deste movimento é tornar a experiência do usuário a mais fluida possível. O pagamento é um momento delicado, onde o consumidor se dá conta de que está fazendo aquele gasto e, mentalmente, isso significa fazer uma opção: gastar neste produto ou serviço implica deixar de gastar em um outro. Este “custo mental” é muito importante neste processo e não é a toa que mais da metade dos usuários que chegam ao carrinho de compras num site de e-commerce, desistem de fazer a compra.

Transpondo para o mundo real, a situação seria cômica: é como se você chegasse ao caixa do supermercado, olhasse para o caixa que está lhe atendendo e dissesse: “Sinto muito, mas não vou comprar nada!” e fosse embora. Por isso, uma empresa chamada Koin tem tudo para mudar significativamente os números do e-commerce brasileiro. O que ela faz é muito simples: quando você chega naquele momento em que tem que selecionar no site a forma de pagamento (e aí inserir todos os seus dados), se você clicar no botão Koin, a sua compra está feita e você não precisa fazer mais nada.

Você receberá, após o recebimento da mercadoria, um boleto bancário para efetuar o pagamento. Não é automágico como o Uber, porque você vai ter que pagar o boleto, mas é uma solução para eliminar o maior momento de fricção e abandono de usuários.

Mas como o mundo digital não pára, alguns especialistas já preveem uma nova onda, para quando os pagamentos transparentes forem uma realidade. E essa onda prevê adicionar inteligência ao processo. Imagine por exemplo, se o sistema escolhesse qual a melhor forma de você pagar o seu Uber: débito em sua conta do Banco A ou B, no cartão de crédito X ou Y ou mesmo enviando a conta para um amigo que lhe deve um valor equivalente pagar. Complicou? Pois esta é a tônica no mundo digital: experiência do usuário cada vez mais simples e por trás dela uma enorme complexidade. Os produtos e serviços que você vai preferir, você não vai perceber, é claro, mas deverão seguir este modelo.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.

Assine o Estadão Já sou Assinante

Tendências

  • Macaco da Neuralink joga Pong com o 'poder da mente'; assista
  • Dados de 1,3 milhão de usuários do Clubhouse são expostos na internet
  • Uber Eats junta-se com Instagram e restaurantes poderão publicar stories
  • Vazamento de dados: veja tudo o que já sabemos sobre o caso
  • Bateria, sensores e potência: saiba como escolher um robô-aspirador de pó

Sobre o Blog

Guilherme Horn, PhD, é um dos maiores especialistas do Brasil em serviços financeiros digitais, segmento conhecido como Fintech. Com experiência de mais de 20 anos no segmento, ele foi um dos fundadores da corretora de valores digital Ágora, vendida em 2008 para o Bradesco, e CEO e fundador da Órama, eleita pela Amazon a fintech mais inovadora do mundo em 2012. Atualmente, é Diretor de Estratégia Digital e Inovação do Banco Votorantim, Conselheiro da ABFintechs e da Anjos do Brasil, e mentor da Endeavor. Horn é também Editor do blog Finnovation e colunista da ÉPOCA Negócios. Neste blog, Guilherme vai contar os bastidores das inovações das fintechs no Brasil e no mundo.

Mais lidas

  • 1.O Terça Livre é só o começo
  • 2.Vazamento de dados: veja tudo o que já sabemos sobre o caso
  • 3.Neuralink, de Elon Musk, fez macaco jogar videogame com chip no cérebro
  • 4.De olho no setor industrial, Peerdustry recebe aporte de R$ 3 milhões
  • 5.LG anuncia estilo de vida mais inteligente

Blogs e colunas

  • Mauricio Benvenutti 

    Maurício Benvenutti

    Trabalhe na construção da sua própria marca

  • Pedro Doria 

    Pedro Doria

    Congresso dos EUA contra as Big Tech

  • Felipe Matos 

    Felipe Matos

    Investir em startup é opção na crise

  • Demi Getschko 

    Demi Getschko

    Como seria a avaliação do que ocorreu ao Titanic em tempos de redes sociais?

  • Silvio Meira 

    Silvio Meira

    Regulação e educação são essenciais para combater currais algorítmicos

Mais em Blogs e Colunas
  • Meu Estadão
  • Fale conosco
  • assine o estadão
  • anuncie no estadão
  • classificados
  •  
  •  
  •  
  •  
  • grupo estado |
  • copyright © 2007-2021|
  • todos os direitos reservados. Termos de uso

compartilhe

  • Facebook
  • Twitter
  • Linkedin
  • WhatsApp
  • E-mail

Link permanente

{{ $dfp_banner['x44'] or '' }}