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Por dentro das inovações em serviços financeiros

Uma conta de banco virtual em 15 países

Por Guilherme Horn
Atualização:
 

Há alguns meses atrás, um post sobre a Transferwise gerou grande repercussão, mostrando que a transferência de valores entre países é um problema real para o brasileiro. Seja para filhos que estejam temporariamente estudando fora, seja para parentes que morem em outro país, muitas pessoas vivem essa situação com uma frequência surpreendentemente grande. Em outras regiões do mundo, é também comum pequenas empresas ou profissionais trabalharem para clientes em outros países e receberem os pagamentos em outra moeda.

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Este fato fez da Transferwise uma das fintechs de maior sucesso no mundo, levando-a à condição de unicórnio, o seleto grupo de startups que valem mais de U$1 bilhão. Seu faturamento deve chegar próximo a U$150 milhões em 2017 e o número de usuários deve bater a casa dos 2 milhões até o fim do ano.

Com o serviço de transferência de dinheiro entre países, a empresa resolveu uma parte significativa do problema,oferecendo uma solução muito mais barata, rápida e simples do que a tradicional remessa via bancos. Porém ela enxergou uma outra oportunidade, que vai facilitar ainda mais a vida dos seus usuários. A partir de agora, a fintech do Reino Unido vai oferecer contas bancárias virtuais em diversos países. Assim, o cliente poderá manter valores em diferentes moedas e só fazer a transferência quando isso lhe for mais conveniente. Em breve lançará também um cartão de débito, permitindo que o usuário saque ou utilize os seus recursos na moeda original. E tudo isso sem taxa de manutenção da conta corrente, pois estarão todas as contas virtuais embaixo de uma única conta da Transferwise. Na verdade, nós brasileiros já conhecemos bem este modelo, que é o mesmo usado pelas corretoras de valores por aqui, como a XP por exemplo.

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A empresa anunciou que já vinha testando as contas nos últimos meses com cerca de 100 usuários beta e os resultados foram muito bons. A funcionalidade nasce para Reino Unido, Europa e Estados Unidos, com previsão de expansão para mais 15 países, possivelmente também o Brasil, até o final do ano. É só aguardar!

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