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Inovação e tecnologia no mundo das startups

5 startups inovadoras da Campus Party 2015

O Link consultou o público e especialistas do mercado de startups para eleger as 5 startups mais inovadoras do evento

Por Ligia Aguilhar
Atualização:

As startups foram mais uma vez os destaques da Campus Party. Neste ano, elas foram divididas em dois grupos: nos primeiros dois dias do evento, ficaram expostas 100 startups em estágio de desenvolvimento mais avançado. Nos dois últimos, 100 startups em estágio inicial.

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O Start/Link visitou o evento nos dois primeiros dias e pediu para palestrantes, participantes e organizadores indicarem quais eram as startups mais inovadoras, mas ainda pouco conhecidas, a ocupar o espaço. O resultado das mais votadas está abaixo:

Navegatium

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A startup criada por três engenheiros e um publicitário chamou a atenção com o seu aplicativo para o sistema Windows que funciona como um visualizador de imagens médicas. A partir de tomografias e exames de ressonância magnética, o médico pode criar um volume 3D do corpo do paciente e analisá-lo por diversos ângulos diferentes, apenas arrastando o dedo para lá e para cá na tela sensível a toque de um computador ou tablet, por exemplo (veja vídeo acima).

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A grande inovação do produto, porém, é a possibilidade de converter facilmente a imagem em um arquivo para impressora 3D, de modo que o médico pode imprimir, por exemplo, um tumor para estudar o procedimento para uma cirurgia, ou imprimir uma prótese para um paciente. "Não existe nenhum visualizador médico que faz isso. Normalmente seria preciso trabalhar com vários softwares para fazer a impressão", diz Enrico Golfetto Masella, cofundador e diretor executivo da Navegatium.

A startup foi selecionada para participar do programa Start-Up Brasil e será acelerada pela Aceleratech. Os próximos passos são criar aplicativos também para os sistemas Android e iOS. Lançada há 8 meses, a tecnologia da empresa já tem 2 mil usuários em 64 países.

Carenet

 

A startup foi criada por um suíço e uma colombiana que acharam que o Brasil tinha uma boa oportunidade para empreender na área de saúde. Os dois, que já tinham experiência na área, criaram o primeiro dispositivo vestível brasileiro que coleta dados sobre a saúde do usuário, como informações sobre atividades físicas, qualidade do sono e alimentação.

O produto se chama Klip, e tem o formato de um pequeno clip de plástico para ser preso a qualquer parte do corpo do usuário. O produto armazena os dados e se conecta a um app da Carenet que processa as informações coletadas e possui funções como contador de calorias, agenda médica e permite criar desafios diários para melhorar a saúde do paciente.

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Na Campus Party, o estande da startup chamava a atenção por ostentar um manequim coberto por todo tipo de vestível existente hoje no mercado. "Queremos mostrar que nosso aparelho faz tudo isso. Já estamos vendendo há 8 meses e viemos buscar networking e divulgar o produto aqui na Campus Party", disse o cofundador, Immo Oliver Paul. O produto é vendido por R$ 159, preço abaixo da média do mercado que é majoritariamente de produtos importados.

Trakto Pro

 

Qualquer profissional liberal já se viu diante do dilema: e agora, quanto cobrar por um trabalho como freelancer? A ideia da Trakto Pro é auxiliar na resolução desse problema, oferecendo também uma plataforma que permita criar uma espécie de portfólio atrelado à proposta comercial, com foto, vídeo, e mais informações sobre o prestador de serviço.

A startup lançou um app para os sistemas iOS e Android e tem também uma versão na web. Funciona assim: primeiro, o usuário cadastra alguns dados básicos, como seus gastos mensais e seu salário ideal. Depois, coloca as informações sobre o serviço que vai prestar, nível de dificuldade e quantos dias vai demorar. O app calcula o valor ideal para o serviço e permite transformar o cálculo em uma proposta personalizada para ser enviada pela web.

A startup acaba de voltar de uma temporada no Vale do Silício com a aceleradora Plug and Play e já soma 20 mil usuários na plataforma. O modelo de negócio permite assinatura do serviço tanto para o usuário comum quanto para empresas, mas há uma versão gratuita disponível para testes. "Nosso maior concorrente é o Word e o Excel", brinca Paulo Tenório, cofundador da startup. Segundo ele, a principal mudança após a temporada no Vale do Silício foi transformar o serviço em uma plataforma global.A startup também já passou pelo programa de aceleração Seed, em Minas Gerais.

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Let's Park

 

O app lançado em 2013 usa a geolocalização para ajudar motoristas a encontrar vagas de estacionamento com melhor custo-benefício em uma região. Com versões para os sistemas Android e iOS e cobertura em todo o País, o app gratuito indica em um mapa todos os estacionamentos comerciais de um local, além do telefone, preço e horários de funcionamento.

O app também tem uma interface colaborativa que permite que os motoristas indiquem atualizações e já está disponível em cinco países. A meta da Let's Park é transformar o app em uma espécie de "Waze dos Estacionamentos".

A novidade apresentada na Campus Party foi o modelo de negócios da empresa, que começou a oferecer desconto nos estacionamentos conveniados e a possibilidade de reservar vagas em grandes eventos como forma de gerar caixa. O primeiro teste foi realizado durante o show do Foo Fighters no Estádio do Morumbi e foi bem-sucedido, afirma Letícia Passarelli, cofundadora do app.

Os descontos lembram a ideia por trás das compras coletivas: os estabelecimento oferecem valores mais em conta para os usuários pelo app nos horários de menor movimento para atrair mais clientes. "Nós tentamos atrair dois públicos: tanto o que busca desconto quanto o que não se importa em pagar um pouco mais para ter alguma conveniência", diz Letícia.

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Beenoculus

 

O óculos de realidade virtual brasileiro funciona nos moldes do Samsung Gear VR:usa um smartphone acoplado na parte frontal. A diferença é que o Beenoculus pode ser adaptado para utilizar diferentes modelos de celular.

A empresa quer disputar espaço com as fabricantes estrangeiras ofertando a tecnologia por R$ 99, muito abaixo dos demais concorrente. O plano é vender até 1 milhão de Beenoculus em dois anos.

A startup foi uma das sensações da Campus Party e até a ex-ginasta e ex-esquiadora Laís Souza testou um dos cinco aplicativos criados pelos desenvolvedores, que mostra um passeio pela Itália (veja vídeo acima com o teste de Laís e mais detalhes sobre o funcionamento do Beenoculus).

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