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Inovação e tecnologia no mundo das startups

6 tecnologias apresentadas no TechCrunch Disrupt que você precisa conhecer

Conheça startups que se destacaram durante o evento

Por Ligia Aguilhar
Atualização:

Na semana passada estive no TechCrunch Disrupt, em São Francisco, evento no qual startups do mundo todo apresentam suas inovações na tentativa de atrair, na maior parte das vezes, um grande investidor para se tornar o próximo gigante da internet. A internet das coisas, a chamada tecnologia vestível e aplicativos sociais foram algumas das principais tendências apresentadas. Produtos financiados por crowdfunding também foram apresentados ao público durante o evento.

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As ideias mais legais estavam sempre rodeadas por multidões. Fiz uma lista de algumas das startups com soluções que fizeram bastante sucesso durante o Disrupt. Confira:

1. Robôs (Aldebaran)

 

Um dos espaços mais movimentados da área de startups foi o da empresa Aldebaran, que desenvolve robôs para um futuro no qual idosos e crianças que precisem de companhia e cuidados possam contar com os cuidados dessas máquinas. "Nós criamos a Rose dos Jetsons", dizia James Dietrich, gerente de desenvolvimento da empresa, para os curiosos. A empresa francesa já recebeu US$ 20,3 milhões de fundos de investimento. O modelo do robô exibido no TechCrunch Disrupt, chamado Nao, consegue andar, ver e reconhecer o usuário à distância e responder perguntas. O modelo foi inicialmente testado para ajudar no ensino de crianças com autismo, mas a empresa está desenvolvendo uma versão com cerca de 3 metros de altura para começar a trabalhar com idosos. "Estamos interessados em divulgar os produtos enquanto desenvolvemos a pesquisa para avançar mais", disse Dietrich, que cobra cerca de US$ 7.990 por cada unidade do Nao.

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2. E-mail (Mail Time)

 

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A startup chinesa Mail Time também participou da batalha de startups, onde lançou oficialmente pela primeira vez o seu aplicativo para facilitar a leitura de e-mails . A proposta do Mail Time é eliminar códigos transformar toda troca de e-mail em uma troca de mensagensno formato dos aplicativos de texto, como o WhatsApp. Na cidade natal da empresa esses aplicativos possuem maior penetração de mercado, o que justifica o interesse maior nesse modelo. No primeiro dia após o lançamento do app, com versão apenas para o sistema iOS, da Apple, o Mail Time registrou 3 mil usuários. O modelo de negocio da startup prevê a cobrança pelo cadastro de uma segunda conta, por US$ 1. "Nós recebemos um investimento-anjo de US$ 1 milhão e viemos ao TechCrunch em busca de um investimento série A", disse o cofundador da empresa Heatherm Huang. "Esse é o maior e mais influente evento para startupsdo mundo. Na China temos um mercado muito grande, mas a competição também é alta e os competidores copiam ideias", disse.

3. Capacete conectado (Skully)

 

Outro produto que atraiu muitos curiosos foi o da startup Skully, que criou um capacete conectado que possui uma tela semelhante a do Google Glass que dá acesso a um GPS e uma câmera na parte traseira para que o motorista consiga ter uma visão 360 graus do que aconteceu ao seu redor enquanto está na moto."Usamos a tecnologia para eliminar pontos cegos e distrações", disse o cofundador da empresa Marcus Weller. O produto foi financiado por crowdfunding no site Indiegogo e foi a campanha que mais rapidamente atingiu a marca de US$ 1 milhão em financiamento pelo site, em 45 horas. No total, a empresa levantou US$ 1,7 milhão, mas sua campanha inicial tinha o objetivo de arrecadar apenas US$ 250 mil.A empresa colocou em pré-venda modelos que variam de US$ 499 a US$ 1.499. "Nós já conseguimos arrecadar dinheiro e viemos para o evento divulgar o produto", explicou Weller.

4. Grill inteligente (Palate)

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A startup americana Palate foi até o palco do TechCrunch mostrar o seu produto e arrancou elogios enfáticos dos jurados que se disseram dispostos a comprar o produto na hora. A empresa criou um grill de alimentos inteligente e conectado, totalmente controlado pelo celular. A ideia é que a partir do aplicativo do aparelho qualquer pessoa possa escolher uma receita para preparar carne, frango ou peixe. Cada receita já programa o aparelho automaticamente no tempo certo para a carne ficar no ponto ideal. Ao final do preparo o app envia uma notificação para o celular do usuário avisando que a comida está pronta.O produto foi financiado por crowdfnding e a empresa foi ao TechCrunch buscar investidores de capital de risco para financiar a produção do grill em larga escala. "Trabalhei por anos com sensores aerospaciais e meu último trabalho foi desenvolvendo sensores para uma startup que criou um aplicativo que indica onde há lugares disponíveis para estacionar o carro. Até então só tinha trabalhado com coisas que as pessoas não gostavam. É a primeira vez que trabalho com um produto sexy", disse o cofundador Jim Reich. O produto demorou cerca de dois anos para ser totalmente desenvolvido porque é capaz de replicar um processo de preparo usado em cozinhas profissionais e que permite o preparo de um produto que ainda está congelado, por exemplo.

5. Mensagens de foto e vídeo (Looksery)

 

Uma startup da Ucrânia decidiu juntar as características de todos os apps de sucesso em um produto só. O app Looksery reúne recursos do Photoshop, Snapchat e Whatsapp (como permitir a troca de conversas em vídeo previamente gravadas), e utiliza uma tecnologia de reconhecimento facial para que o usuário possa fazer modificações em seu rosto em tempo real. É possível fazer desde correções estéticas, como afinar ou alargar o rosto, até mudar a cor do olho ou assumir um avatar de um gatinho, por exemplo. "Nos últimos anos houve um boom de startups na Ucrânia, especialmente nas área de realidade virtual, mensagens e reconhecimento facial", diz a diretora de marketing Julie Krasnienko. "Queremos fazer parcerias com empresas para criar versões do app para marcas", diz Julie.

6. Médico express (Doctor Quickly)

 

O hábito frequente de consultar o Google em busca de diagnósticos para problemas de saúde motivou a startup Doctor Quickly a criar um app para conectar pacientes com médicos do mundo inteiro. O usuário escolhe a especialidade e verifica opreço do minuto da consulta com cada profissional, que cobra por minuto de atendimento. É possível falar com o profissional por telefone, chamada de vídeo ou mensagem de texto. "Queremos ajudar as pessoas a encontrar um médico para tirar suas dúvidas a qualquer horário da noite. Somos o Uber da medicina", diz o chefe de operações da startup Steven Chau. A empresa almeja presença mundial, embora em alguns países como o Brasil a prática de telemedicinanão seja autorizada. "Nos EUA o médico pode até prescrever uma medicação pelo app" disse Chau, que foi ao TechCrunch captar investidores para escalar o crescimento da startup.

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