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Inovação e tecnologia no mundo das startups

Mercado Livre financia startups brasileiras

Essa é a primeira vez que a empresa argentina de e-commerce faz esse tipo de investimento no País

02/08/2014 | 05h30

  •      

 Por Ligia Aguilhar

Helisson Lemos diz estar à procura de mais startups para investir. FOTO: Evelson de Freitas/Estadão

* Com Mônica Scaramuzzo

O Mercado Livre vai financiar três startups brasileiras que desenvolvem soluções tecnológicas para a própria companhia e sites de comércio eletrônico. O investimento será feito por um fundo criado pelo grupo argentino em 2013 – o Mercado Libre Commerce –, com orçamento de US$ 10 milhões para esse tipo de projeto. É a primeira vez que a companhia investe em startups nacionais, disse ao Estado o presidente do grupo no Brasil Helisson Lemos.

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O anúncio oficial das startups selecionadas será feito na quarta-feira, 6, durante o 3ª Mercado Livre Developer Conference, evento que reúne os desenvolvedores do site. Mas o MercadoLivre antecipou o resultado para o Estado e para Start: as três primeiras empresas escolhidas foram Intoo, 00K e AirCRM, que já desenvolvem soluções para o Mercado Livre.

Lemos não informou qual o valor do investimento, mas, segundo o executivo, o aporte médio para esse tipo de projeto é de cerca de US$ 100 mil por empresa, podendo variar, dependendo do porte.

O investimento será realizado, ao menos em parte das empresas, em troca de dívida conversível, segundo o Estado apurou. A intenção é que a participação do Mercado Livre seja definida em uma segunda rodada de investimento e baseada, entre outros fatores, no valor de mercado que a startup adquirir.

A iniciativa do Mercado Livre é similar a de outras grandes empresas de tecnologia que investem em startups em busca de soluções inovadoras para seus negócios. Entre elas estão a Qualcomm, que faz aportes por meio da Qualcomm Ventures, e o Google, que criou o fundo Google Ventures.

O critério de seleção das startups foi identificar projetos inovadores que desenvolvem a melhor solução tecnológica para o comprador e vendedor que utilizam a plataforma do Mercado Livre, companhia de tecnologia líder em comércio eletrônico na América Latina.

Para dar início ao projeto, o Mercado Livre contou com a ajuda da Wayra, aceleradora de empresas do grupo Telefônica, da qual as três startups escolhidas fazem parte. A Wayra tem uma parceria internacional com o Mercado Livre para coinvestir em algumas startups.

Seleção

A Intoo foi uma das três primeiras startups selecionadas para receber aporte do MercadoLivre. FOTO: Divulgação

Uma das empresas nascentes escolhidas é a Intoo, plataforma online para facilitar o acesso das lojas virtuais de todos os portes ao sistema financeiro e que já opera com 30 mil empresas. Nascida em 2013, a companhia conectará os lojistas do Mercado Livre que buscam crédito para escalar seus negócios a uma ampla rede de bancos e instituições financeiras.
“Por meio da integração com o sistema do Mercado Livre, vamos conseguir agilizar e simplificar a análise de crédito, porque teremos acesso a informações importantes sobre os vendedores”, diz Arthur Farache, cofundador da Intoo.

Já a empresa 00K, fundada em 2012, criou uma solução para conectar lojas online independentes ao Mercado Livre, automatizando todos os processos internos de uma operação de e-commerce.

Com o investimento recebido, a 00K planeja lançar uma ferramenta mais avançada, que será aberta para o público na segunda quinzena de agosto. “Acreditamos que o envolvimento dos parceiros é a principal vantagem da parceria”, diz Cyllas Elia, fundador da 00K.

A empresa AirCRM, fundada em 2013, desenvolveu uma plataforma de gerenciamento de vendas e de relacionamento com clientes, com o foco no pequeno e médio vendedor do site. “Queremos oferecer a assinatura de uma ferramenta fácil e barata para o médio vendedor, que faz de 10 a 50 vendas por dia”, diz Gullit Miranda, diretor de tecnologia da AirCRM.

A meta da empresa é conquistar 500 assinantes para seu sistema até o fim do ano e, depois buscar nova rodada de investimento de cerca de R$ 2 milhões para alcançar 20 mil assinantes até 2016. “Com a parceria, nosso custo de aquisição de cliente cai drasticamente e isso permite um melhor desenvolvimento do produto”, diz.

O Mercado Livre diz que pretende ampliar o financiamento para startups brasileiras e já está analisando outros projetos que possam ser investidos, afirmou Lemos.

    Tags:

  • fundo
  • Investimento
  • MercadoLivre
  • startups

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