
Tatiana Dias
P2P e cultura digital livre
O ‘Som ao Redor’ e a pirataria
01/04/2013 | 15h23
Por Tatiana de Mello Dias
O diretor do longa O Som ao Redor (2012), Kleber Mendonça Filho, postou no Facebook que está recebendo vários e-mails de amigos alertando-o para a pirataria de seu filme.
Mas ele não se preocupou.
“Peço que fiquem tranquilos, demos sorte”, ele escreveu. “Levou um ano e quatro meses para o filme finalmente cair na rede. Faz parte”.
O diretor explicou que o longa chegou ao iTunes há três semanas e “agora virou um arquivo de compartilhamento, como era previsto”.
Ele se nega a usar o termo pirataria. Para ele, pirataria é um “esquema comercial de venda ilegal de filmes, meio baixo astral”. Ele deseja que as pessoas que cometem esse tipo de pirataria “pisem num Playmobil descalços”.
Para quem não ganha dinheiro com o compartilhamento – e quer apenas assistir ao filme ou mostrá-lo para alguém -, ele diz que a tecnologia está disponível e deve ser usada com “sabedoria”.
“O Som ao Redor continua disponível para download no iTunes, onde a qualidade é a mesma, sempre, e onde quem fez o filme será pago. Para mim, é como ir numa festa e levar uma garrafa de vinho ou vodka, ou umas latas de cerveja, para aumentar o nível de ‘brodagem’ do encontro. Para quem não chegar com bebida, a festa (ou o filme) será bem recebido do mesmo jeito”, escreveu.
Assista ao trailer do filme:
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