
TV sem TV
Entre o mouse e o controle remoto
TV sem TV – 31/07/2011
01/08/2011 | 14h57
Por Alexandre Matias
*Esse texto foi originalmente publicado no caderno “TV” no Estadão de 31/07/2011
Lembrando Amy Winehouse
Além do sensacionalismo. A morte da cantora ofuscou seu principal legado, como artista e intérprete
A morte de Amy Winehouse, há uma semana, foi motivo para uma enxurrada de clichês e moralismos em relação à vida pessoal da cantora. A bravata mais repetida é que ela teria entrado para o “clube dos 27”, juntando-se a artistas que morreram com a mesma idade que ela, como Jimi Hendrix, Jim Morrison e Kurt Cobain (mas por que nunca criaram um “clube de quem morre em julho”, por exemplo?).
Outra menção recorrente foi a recriminação sobre o estilo de vida que a cantora levava (e as piadinhas sobre o fato de ela não ter ido para o “Rehab”). Tanto lugar comum ofuscou o principal – a perda de uma grande artista, uma das maiores deste novo século. Se você prefere lembrar de Amy por isso, vale conferir a íntegra de um show que ela deu na BBC em 2007, o ano em que ela deixou de ser uma artista promissora para virar uma estrela.
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