Mercado africano tem hoje 419 milhões de linhas móveis com conexão à internet ativas, diz consultoria.
O número de conexões de banda larga móvel da África deve mais que dobrar nos próximos cinco anos, de acordo com um estudo feito pela consultoria Ovum.
Segundo a empresa, o continente deve saltar de 419 milhões de conexões que tem atualmente para 1,07 bilhão no final de 2022, graças a fatores como smartphones de baixo custo e o desenvolvimento de redes de alta velocidade. O estudo foi divulgado nesta segunda-feira, 6, em Londres.
"A conectividade de dados está crescendo muito rápido na África, e há bom potencial para o continente em áreas como mídia digital, serviços financeiros e internet das coisas", disse Matthew Reed, líder da Ovum para o mercado da África e do Oriente Médio.
O analista também destacou as dificuldades desse mercado – e, em especial, das operadoras de telecomunicações da região. "Como o mercado se torna mais convergente e complexo, as empresas passam por forte pressão para se tornarem mais digitais."
Hoje, operadoras como Orange, Bharti Airtel e MTN Group estão investindo pesado em redes de alta velocidade para conseguir suprir a demanda de usuários que estão cada vez mais usando a internet no celular para tudo, de pagar contas a se comunicar com amigos e parentes.
10 produtos que desapareceram após a chegada dos smartphones
Os mapas sumiram com a chegada dos práticos guias de ruas. Os guias de ruas desapareceram com a chegada do GPS. E, agora, o GPS está cada vez menos popular com a chegada do smartphone. Afinal, aplicativos como Waze e Google Maps são mais práticos e fáceis de usar do que a maioria dos GPSs. Além disso, é um aparelho a menos a ser comprado e usado.
Antigamente, todo mundo tinha uma lanterna em casa para o caso de acabar a luz. Agora, o flash da câmera de um celular — ou, até mesmo, apenas a tela do smartphone — já cumpre a função dos aparelhos luminosos em pequenos ambientes.
As máquinas fotográficas com filmes foram substituídas rapidamente, na década de 2000, pelas câmeras digitais. Agora, os smartphones começam a tomar lugar dos aparelhos para fotos. Afinal, agora basta tirar o celular do bolso e, rapidamente, um registro foi feito diretamente em seu telefone.
Qualquer pessoa (incluindo muitos jornalistas) que quisesse ter o registro de uma conversa precisava de um gravador. Estes aparelhos, obviamente, não eram os melhores: precisavam de pilhas e tinham uma memória extremamente limitada. Os smartphones, com aplicativos nativos, conseguem gravar conversas e entrevistas com muito mais facilidade. Aplicativos também podem ser baixados para ume melhor experiência.
No lugar de um despertador tocando em seu criado-mudo sem parar, um smartphone tocando uma música de seu agrado. Bem melhor, não? Ainda é possível colocar jogos no despertador do smartphone para fazer a pessoa acordar sem enrolar ou ainda dá para apertar o botão 'Soneca' e dormir mais alguns minutinhos.
Quando o MP3 Player surgiu, foi um sucesso. Afinal, as pessoas não precisavam mais andar com os gigantescos tocadores de CDs. Agora, bastava um pequeno aparelho que armazenava infinitas músicas em formato MP3. Com a chegada do smartphone e, principalmente, dos serviços de streaming, a função do aparelho acabou sumindo.
A necessidade de ter um relógio em seu pulso acabou sendo questionada após a chegada do smartphone. Afinal, qual o motivo, além de estético, de ter um aparelho em seu pulso mostrando as horas, se um celular pode realizar a mesma função?
Dois itens básicos em qualquer celular. Apesar de ainda ser necessário usar calculadoras e calendários físicos para determinadas atividades, os smartphones acabaram assumindo a função de mostrar os dias e compromissos — enviando notificações de eventos, inclusive — e fazer contas, sejam elas simples ou complexas.
Para se fazer uma lista de compras ou qualquer outro tipo de anotação, era preciso achar um papel e uma caneta. E ainda guardar bem o papel, para não perder a informação. Com a chegada do celular, o cenário mudou e ficou muito mais fácil usar aplicativos, como OneNote ou EverNote, para fazer suas anotações ou marcar qualquer outra coisa para lembrar depois.
Se um músico tivesse que marcar o tempo de uma canção, tinha que pegar esse pesado aparelho de madeira e ferro. Com o smartphone, basta ligar um aplicativo para isso e começar a usar.