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Anonymous interrompe ataques a sites públicos de Sergipe

Apesar do anúncio, página virtual do Tribunal de Justiça do Sergipe segue fora do ar

03/05/2016 | 17h57

  •      

 Por Rodrigo Azevedo, Especial para o Estado - O Estado de S. Paulo

Ataque do grupo Anonymous no Brasil aos sites de Sergipe foi protesto contra bloqueio do WhatsApp

Reuters

Ataque do grupo Anonymous no Brasil aos sites de Sergipe foi protesto contra bloqueio do WhatsApp

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O grupo de hackers brasileiros do Anonymous anunciou na tarde desta terça-feira, 3, o fim do ataque aos sites do Tribunal de Justiça do Sergipe (TJSE), da Justiça Federal do Sergipe e do governo estadual de Sergipe. De acordo com o comunicado, postado às 15h50min na página do grupo no Facebook, as páginas voltariam a operar normalmente nas próximas horas. Até o momento, apenas o site do TJSE não retornou ao ar.

O ataque foi iniciado na tarde da última segunda-feira, 2, logo após a Justiça de Sergipe pedir às operadoras brasileiras para bloquear o WhatsApp por 72 horas. Como forma de protesto, o grupo de hackers anunciou a derrubada dos sites em redes sociais com a hashtag ‪#‎OpStopBlocking ("Operação Pare O Bloqueio", em tradução literal).

Procurado pelo Estado, o Anonymous confirmou que os sites serão liberados por conta do desbloqueio do WhatsApp, mas que o processo pode demorar. "Vale notar que nós não somos um grupo centralizado, então vai levar um tempo até que os ataques sejam encerrados totalmente por todas as células participantes", informou o Anomymous. 

Veja países em que redes sociais e apps já foram bloqueados

  •      
Irã

Foto: Reuters

Quando o WhatsApp foi adquirido pelo Facebook em 2014, a ala mais conservadora do governo iraniano chegou a pressionar o presidente, Hassan Rouhani, a proibir o uso do aplicativo no país por considerar Mark Zuckerberg um "americano sionista". 

Síria

Foto: Reuters

Utilizado para marcar manifestações durante o movimento da Primavera Árabe, o WhatsApp foi bloqueado em 2012 pelo governo da Síria. 

Arábia Saudita

Foto: Reuters

Em 2013, o governo da Arábia Saudita bloqueou o aplicativo de mensagens e chamadas de voz Viber e ameaçou suspender o serviço do WhatsApp por não se adequar às regras da Comissão de Comunicações e Tecnologia da Informação. 

Bangladesh

Foto: Reuters

O WhatsApp e outros aplicativos de mensagens foram bloqueados por duas vezes em Bangladesh. Na primeira vez em janeiro de 2015, o governo justificou a medida para combater ameaças terroristas. Já em novembro do mesmo ano, o WhatsApp e o Facebook ficaram fora do ar por quase três semanas, para evitar tumultos na população após a justiça sentenciar à morte dois homens envolvidos na luta por independência do país nos anos 1970.

Coreia do Norte

Foto: Reuters

A internet da Coreia do Norte é totalmente fechada a redes sociais e aplicativos. Apenas o governo, a elite, estrangeiros, jornalistas e alguns universitários têm acesso a conteúdo online da internet interna do país. 

Turquia

A Turquia suspendeu duas vezes o acesso a redes sociais como Twitter, Facebook e YouTube. A primeira vez foi em julho de 2014, durante as eleições locais, porque havia uma campanha contra o governo no Twitter. Já em abril de 2015, o motivo para o bloqueio foi a publicação de fotos de militantes armados ameaçando um promotor antes de assasiná-lo.  

China

Embora o acesso a redes sociais como o Facebook, Twitter e LinkedIn e a apps como o Facebook Messenger seja proibido na China, o WhatsApp foi bloqueado apenas na região de Xinjiang, que possui a maior contratração de muçulmanos no país, para dificultar a comunicação entre os habitantes.

Reino Unido

Foto: Reuters

O Reino Unido não chegou a bloquear o WhatsApp, porém, após os ataques ao jornal satírico Charlie Hebdo, no início do 2015, o primeiro-ministro David Cameron disse que iria proibir serviços de mensagens que não permitam acesso do governo ao seu conteúdo. O governo pressiona empresas a fornecer mais informações das atividades dos usuários devido ao recrutamento de grupos radicais pela internet.

Ainda conforme o Anonymous, o ataque, até o momento, foi do tipo DDoS (um ataque apenas de bloqueio de acesso, e não de invasão do sistema) e que ocorre com milhares de computadores espalhados pela internet, todos obedecendo ao comando, "como uma 'rede zumbi'", de acordo com o grupo. "Quando um site é retirado do ar propositalmente pelos técnicos,  realocamos a banda para outros ataques e o monitoramos. Se eles tentam restabelecê-lo, nós o derrubamos novamente", revela o comunicado.

O setor de comunicação do TJSE nega que tenha havido o ataque. O tribunal revela que ocorreu uma ameaça de invasão e que, por conta disso, a equipe técnica agiu preventivamente e retirou o site do ar. A previsão é de que amanhã seja divulgada uma nota informando os prejuízos do bloqueio temporário do site e que os prazos processuais afetados também serão informados.

Ataque frustrado. Pelo Facebook, o Anonymous divulgou que também atacaria o site do governo sergipano pela URL www.se.com.br. Caso tenha sido essa a intenção do grupo, a tentativa foi frustrada: há quase quatro anos, o governo do Sergipe não utiliza mais esse endereço virtual. Segundo Rivaldo Ricardo, diretor de jornalismo da agência de notícias do governo, o site oficial do governo é o www.agencia.se.gov.br - e que as secretarias de governo operam com sites próprios. 

    Tags:

  • Anonymous
  • Sergipe
  • Facebook
  • Justiça

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