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Investidora e presidente da G2 Capital, uma boutique de investimento em startups. Escreve mensalmente às terças

Opinião|Como sobreviver a um mundo cada vez mais exigente

Para avançar, precisamos de uma nova forma de olhar para organizações e para a nossa vida

Atualização:

A mudança é um fato da vida. Pode gerar desconforto? Pode. Não é fácil abraçar o novo, especialmente, quando isso é imposto e nada parece estar no controle. Você precisa se reinventar para avançar profissionalmente. A sua empresa precisa se tornar digital, senão vai morrer na praia. Os times precisam ter alta performance.

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Vivemos em um mundo volátil, imprevisível e exigente. Como sobreviver a ele?

Isso me lembra um artigo que li recentemente na Harvard Business Review sobre paralisia de identidade. Você já ouviu este termo?

Resumidamente, diz respeito a como, ao vivenciar uma grande mudança, especialmente se for decorrente de um fator involuntário, alheio a nossa vontade, podemos criar esse sentimento em que o nosso senso de identidade falha no desafio de ter que acompanhar o novo papel ou situação que precisamos assumir

Pode ser difícil se adaptar as constantes mudanças do mundo Foto: Divulgação

Qual o caminho para abandonar o passado e aceitar uma nova identidade, que é a que nos levará ao futuro? Estamos falando de personal growth, mas essa lógica pode ser aplicada para as organizações.

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No caso do estudo, os pesquisadores identificaram cinco estratégias que apoiam a criação dessa nova identidade: marcar uma ruptura distinta com o passado; criar uma história para unir o passado e o presente; reconhecer e trabalhar com emoções desafiadoras; não ter medo de fantasiar e concentrar-se em identidades importantes e não profissionais – nesse caso, vale a observação: o nosso trabalho, por si só, não reflete toda a nossa identidade.

O mundo do futuro não será mais como o que vemos hoje. Todos os sinais disso estão aí: empresas recém-criadas ajudando gigantes a se transformarem e se manterem competitivas no mercado; cultura da colaboração ganhando espaço da lógica da competição e tecnologias disruptivas, como as criptomoedas e o metaverso – e a meta-economy que vai girar em torno dessa tendência comportamental e tecnológica. E isso para citar alguns fatores.

Para avançar, precisamos de uma nova forma de olhar para as organizações e para a nossa vida. Gosto muito do conceito da Sociedade 5.0, criado no Japão para ilustrar, justamente, essa nova era que vivemos, pautada por uma série de mudanças desafiadoras.

Um momento muito orientado para o uso da tecnologia, mas com o propósito de garantir mais qualidade de vida, saúde mental e colaboração. O conhecimento domina o mundo e se cada ator construir uma parte, dar a sua contribuição, teremos o todo mais rico, mais plural e mais eficiente.

Opinião por Camila Farani
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