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Criador da web, Tim Berners-Lee pede regulação de gigantes da internet

Tim Berners-Lee defende que se empresas e plataformas não forem controladas podem se transformar em uma 'arma de grande escala'

13/03/2018 | 15h31

  •      

 Por Agências - Reuters

Tim Berners-Lee, criador da web

Charles Krupa/AP

Tim Berners-Lee, criador da web

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Criador da World Wide Web, o cientista da computação Tim Berners-Lee, pediu que as grandes empresas de internet e redes sociais sejam regulamentadas. O britânico completou dizendo que caso isso não aconteça, a rede será “transformada em uma arma de grande escala”. O pedido foi feito por meio de uma carta aberta divulgada na última segunda-feira, 12, dia que se comemorou o 29º aniversário da criação da World Wide Web, quando Berners-Lee era pesquisador do Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (CERN, na sigla em inglês).

No documento, Berners-Lee diz que a internet é dominada por um grupo de companhias que controla a disseminação de ideias e opiniões. “O fato de que o poder está concentrado entre tão poucas empresas tornou possível transformar a web em uma arma de grande escala”, escreveu.

O cientista, cuja fundação Web Foundation faz campanhas para a manutenção de uma internet mais aberta e inclusiva, diz que duvida que empresas focadas em maximizar lucros possam resolver adequadamente o problema de forma voluntária. E que “uma estrutura legal ou regulatória que responda por objetivos sociais pode ajudar a aliviar esses problemas”.

Ele também criticou a propagação de notícias falsas por meio das redes sociais, sem o controle das empresas donas das plataformas.

“Nos últimos anos, vimos teorias de conspiração virar tendência em plataformas de redes sociais, contas falsas no Twitter e no Facebook acumularem tensões sociais, atores externos interferirem em eleições e criminosos roubarem dados pessoais”, completou.

Na carta, Berners-Lee também disse que se sente preocupado como as grandes empresas estão lidando com os dados dos usuários. Para ele, seria preciso encontrar um equilíbrio entre os interesses das empresas e dos cidadãos online.

Projetos. A declaração do cientista, que também é professor do Massachusetts Institute of Technology (MIT), engrossa o coro de outras dezenas de especialistas que pedem uma regulamentação para controlar a propagação de notícias falsas e de discurso de ódio nas redes sociais.

Alguns governos já se adiantaram em relação a isso. A Alemanha, por exemplo, prevê uma multa de € 50 milhões para plataformas de internet que não conseguirem remover o discurso de ódio dentro de 24 horas.

Já a Comissão Europeia notificou as empresas de internet para que elas encontrem uma maneira de remover conteúdos extremistas dentro de uma hora depois de serem notificadas ou enfrentar uma lei que as obrigue a fazer isso.

Na França, o presidente Emmanuel Macron disse que planeja fazer uma lei que autoriza os juízes pedirem a remoção de notícias falsas durante as campanhas eleitorais.

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