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É preciso olhar monopólio do Facebook, diz presidente da CNN

Em evento em Barcelona, presidente do grupo de mídia defendeu que rede social e Google sejam monitorados; empresas têm 80% do mercado publicitário global

27/02/2018 | 05h00

  •      

 Por Redação Link - O Estado de S. Paulo

Chamado. 'Sem ajuda, o bom jornalismo vai desaparecer’, disse Jeff Zucker, da CNN

Reuters/Lluis Gene

Chamado. 'Sem ajuda, o bom jornalismo vai desaparecer’, disse Jeff Zucker, da CNN

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Para Jeff Zucker, presidente do grupo de mídia CNN, Facebook e Google praticam hoje um monopólio que precisa ser vigiado atentamente por governos em todo o mundo. “Estamos preocupados com fusões como AT&T e Time Warner ou Disney e Fox, mas ninguém olha para os monopólios de Facebook e Google”, disse o executivo, durante conferência realizada ontem na Mobile World Congress (MWC), feira de tecnologia móvel que ocorre nesta semana em Barcelona, na Espanha. Juntas, as duas empresas controlam hoje cerca de 80% do mercado publicitário global, exceto a China, na web, segundo a consultoria GroupM. 

Segundo Zucker, a CNN nunca teve seu conteúdo tão exibido e nunca foi tão forte ao redor do mundo quanto agora. Faturar com isso, porém, tem sido um problema – especialmente porque Google e Facebook dominam o cenário de publicidade digital e cada vez menos jovens assistem à TV. “Ver notícias na TV é coisa de gente mais velha”, afirmou o executivo. De acordo com ele, a idade média do telespectador da CNN é de 59 anos; já a média de quem assiste ao conteúdo da emissora em dispositivos móveis é de 37 anos. 

Em sua fala, Zucker pediu ajuda para manter o bom conteúdo em circulação. “Precisamos da ajuda do mundo da política e da tecnologia para proteger o jornalismo. Senão, o jornalismo vai desaparecer e nós ainda precisamos dele”, declarou, em clara menção ao momento atual nos EUA. A CNN, vale lembrar, faz parte do grupo Time Warner e tem sido peça-chave nas discussões para a aprovação do acordo de US$ 85,4 bilhões pelas autoridades americana. A posição crítica da empresa com o governo Trump, dizem analistas, têm emperrado as negociações. 

Ao pedir ajuda, porém, Zucker deu um puxão de orelha nas gigantes de tecnologia, dizendo que as plataformas digitais e redes sociais não seriam capazes de sobreviver sem o conteúdo das empresas de mídia, defendendo a velha máxima de que “o conteúdo é rei”. 

Eco. A posição do presidente da CNN ecoa a fala de outro grande nome da mídia americana, o magnata Rupert Murdoch, dono da Fox e da News Corp. Em janeiro, em meio à discussão na alteração recente de algoritmo do Facebook, que passou a dar menos destaque às notícias em prol de publicações feitas pelos próprios usuários, Murdoch defendeu que a empresa de Mark Zuckerberg deveria pagar pelas notícias. 

Em comunicado divulgado na época pela News Corp, Murdoch afirmou que “o Facebook e o Google popularizaram fontes de notícias pouco confiáveis por meio de algoritmos que são lucrativos para as duas companhias, mas que se provaram claramente pouco confiáveis”, disse o empresário. 

Na mesma publicação, o dono da Fox criticou as sugestões de reparação feitas por Facebook e Google aos danos que causaram nas empresas de mídia.“As soluções paliativas que as duas empresas apresentaram até agora são inadequadas do ponto de vista comercial, social e jornalístico.” Murdoch disse ainda que o pagamento de uma taxa não traria grande impacto para o Facebook, mas poderiam ser de suma importância para as empresas jornalísticas. / AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

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