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EUA planeja reescrever regras de segurança para carros autônomos

Com essa mudança das regras, empresas do setor como a Waymo, da Alphabet, e a General Motors poderiam liberar os seus veículos para circulação em vias públicas

Por Redação Link
Atualização:
Hoje, empresas como a Waymoprecisam atender 75 padrões de segurança nos Estados Unidos Foto: REUTERS/Heather Somerville

A Administração Nacional de Segurança no Trânsito de Estradas dos Estados Unidos (NHTSA, na sigla em inglês) planeja revisar as regras de segurança para a operação de carros autônomos nos Estados Unidos, de acordo com um documento visto pela agência de notícias Reuters. Hoje, os veículos sem motorista só podem operar nas vias públicas do país se estiverem equipados com volante, pedais e espelhos retrovisores. 

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De acordo com o documento, lançado nesta quinta-feira, 4, pelo Departamento de Transporte dos Estados Unidos, o NHTSA “pretende reconsiderar a necessidade e a adequação dos padrões de segurança vigentes”. Os reguladores disseram que as mudanças têm o objetivo de “acomodar as tecnologias de veículos autônomos e pela possibilidade de estabelecer exceções para certas regras – que só são relevantes quando um ser humano está dirigindo o carro”

A secretária de transporte dos Estados Unidos, Elaine Chao, disse que os carros autônomos têm o potencial de reduzir drasticamente batidas e mortes no trânsito, mas afirmou que “o público tem preocupações legítimas sobre segurança, privacidade e tecnologia automatizada”.

Hoje, as empresas que possuem carros autônomos precisam atender 75 padrões de segurança, sendo que várias delas foram desenvolvidas partindo do pressuposto que um ser humano estaria no controle do veículo. 

Com essa mudança das regras, empresas do setor como a Waymo, da Alphabet, e a General Motors poderiam liberar os seus veículos para circulação em vias públicas.

Em paralelo a isso, um lei sobre o assunto está sendo discutida no Congresso, que pretende abrir ainda mais espaço para carros autônomos. Um projeto de lei que estava no Senado está parado depois que senadores democratas o suspenderam, alegando riscos de segurança. 

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