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Exposição em São Paulo relembra trajetória de Steve Jobs

‘Steve Jobs, o visionário’ fica em cartaz no Museu da Imagem e do Som, em São Paulo, até 20 de agosto

15/06/2017 | 05h00

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 Por Matheus Mans - O Estado de S.Paulo

Exposição sobre Steve Jobs chegou ao Museu da Imagem e do Som (MIS) em São Paulo

Gabriela Biló/Estadão

Exposição sobre Steve Jobs chegou ao Museu da Imagem e do Som (MIS) em São Paulo

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Prepare a bateria do seu iPhone para ficar horas na fila e tirar dezenas de fotos: chega à São Paulo neste quinta-feira, 15, a exposição “Steve Jobs, o visionário”, no Museu da Imagem e do Som (MIS). Com o dever de repetir o sucesso de outras mostras do local, como “Castelo Rá-Tim-Bum” e “Stanley Kubrick”, a exibição retrata vida e trajetória do cofundador da Apple por meio de objetos, fotos, vídeos e as principais invenções, desnudando Jobs em suas mais variadas faces.

Dividida em seis áreas — negócios, inovação, sonho, falência, competição e espiritualidade —, “Steve Jobs, o visionário” é uma exposição feita para todos com curiosidade sobre a figura do criador do iPhone. Ali, é possível encontrar objetos que formaram a identidade de Jobs e o ajudaram a ser o gênio que foi. Em uma das salas, por exemplo, cartelas da droga LSD se misturam com luzes psicodélicas e músicas de John Lennon e Janis Joplin para compor a personalidade jovem Jobs.

Outros objetos, mais delicados e pessoais, também chamam a atenção: capas de revistas com o criador do iPhone, pequenos inventos, jogos de tabuleiro que ele gostava e até uma caixa de pizza para transportar placas de computadores estão entre os itens expostos na mostra em São Paulo. Em outra área, fotos do dia a dia de Jobs chamam a atenção. É possível ver ele arrumando o cabelo da esposa, almoçando com Bono, vocalista do U2, e fazendo gestos obscenos em direção ao prédio da IBM. “Detalhamos ao máximo a figura de Steve Jobs para todos públicos se interessarem”, afirma o italiano Marco Guidone, presidente da Full Brand Brasil, uma das realizadoras da exposição.

Infelizmente, porém, algumas das áreas não animam tanto: a sala “negócios” imita uma mesa de lojas da Apple e tem alguns itens jogados, sem grande impacto. A sala “sonhos” causa nostalgia por relembrar a passagem de Jobs na Pixar — com a exibição do filme Toy Story —, mas para por aí. Não há itens interessantes e a exposição perde um pouco do impacto visto em outras salas mais interessantes, como a "Fracassos" e a de "Espiritualidade". Apesar disso, ainda é interessante ver que houve um cuidado de abordar Jobs em todas suas faces, mesmo com a falta de material em alguns pontos.

O outro lado do gênio, aliás, é um dos principais propósitos da mostra, segundo os organizadores. “Queremos tornar a figura de Steve Jobs mais acessível e mais aprofundada para os brasileiros. Queríamos transportar a essência de Jobs em objetos, textos e imagens” disse a curadora da exposição, Cecilia Botta, ao Estado, em abril deste ano. “Jobs era uma figura muito controversa. É interessante que as pessoas descubram todos os seus lados, não só o de gênio.”

Invenções. Mais interessante que descobrir a origem de Jobs, porém, é ver de perto a extensão de suas invenções. Na sala chamada “Fracassos”, é possível ver vários projetos e inventos dele lado a lado, como os computadores Lisa e NeXT. Todos objetos estão em perfeito estado de conservação e fazem parte do acervo pessoal do empreendedor italiano Marco Boglione, que se dedica a comprar objetos relacionados à Jobs — neste ano, ele arrematou o computador Apple I por quase R$ 1 milhão.

“Eu era fascinado por tecnologia desde jovem”, conta Boglione, ao Estado. “Mas só quando minha situação financeira melhorou que eu passei a adquirir itens tecnológicos e de Jobs. Passava noites buscando objetos para comprar.” Para ele, Jobs é parte da história da tecnologia. “Ele era um visionário que aplicou habilidades em negócios para ser o empreendedor mais bem sucedido da Terra. Se penso em pessoas para associar com Jobs, os nomes que vêm à mente são Einstein, Picasso, da Vinci.”

SERVIÇO

“Steve Jobs, o visionário”

Museu da Imagem e do Som (MIS). Avenida Europa, 158, Jardim Europa. Ingresso: R$ 10 na bilheteria, R$ 18 antecipado.

Horário de Funcionamento:terça a sexta-feira, 11h às 20h; sábado, 10h às 21h; domingos e feriados, 10h às 19h.

Veja detalhes da nova exposição do Steve Jobs

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Túnel

Foto: Gabriela Biló/Estadão

Exposição do Steve Jobs faz um passeio em sua vida, com fotos e objetos do criador do iPhone.

Senta que lá vem história

Foto: Gabriela Biló/Estadão

Logo na entrada da exposição, visitante pode ver uma linha do tempo de Steve Jobs. Ao apontar para as datas com o smartphone, visitante pode ver, no aplicativo da mostra, detalhes sobre as datas.

Raridade

Foto: Gabriela Biló/Estadão

O computador Apple II, vendido a partir de 1977, tinha 4 kB de memória RAM e um interface para fitas cassetes de áudio.

No joystick

Foto: Gabriela Biló/Estadão

O Apple II, com o tempo, também ganhou um pequeno joystick inspirado no videogame Atari

Entre a cruz e a espada

Foto: Gabriela Biló/Estadão

O computador NeXT (esq.), voltado para o mercado corporativo, foi um dos maiores fracassos da carreira de Jobs, enquanto o iMac (dir.) foi um de seus maiores sucessos

Jobs em detalhes

Foto: Gabriela Biló/Estadão

Ao final da exposição, fotos mostram o dia a dia de Jobs. É possível, dentre outras coisas, vê-lo penteando o cabelo da esposa e mostrando o dedo do meio ao prédio da IBM.

Jobs na prática

Foto: Gabriela Biló/Estadão

Linha do tempo mostra as principais criações do cofundador da Apple, como o iPod, o iPhone e o iPad

Jobs Has Fallen

Foto: Gabriela Biló/Estadão

O computador Lisa foi um dos maiores fracassos na carreira de Jobs. Ele tinha um processador de 5 MHz, 1 MB de RAM, 2 unidades de disquete de 5,25 polegadas e um monitor embutido de 12 polegadas.

Jobs e o sucesso

Foto: Gabriela Biló/Estadão

O Macintosh é um dos maiores sucessos da carreira de Jobs. Lançado em 1984, ele é o primeiro a ter uma interface gráfica acessível

iMac

Foto: Gabriela Biló/Estadão

Lançado em 1998, o iMac tinha a proposta de ser o computador do novo milênio para todas as pessoas

Jobs na mídia

Foto: Gabriela Biló/Estadão

Na mostra, é possível ver Jobs retratado em revistas ao longo dos anos, como na Time e na Playboy.

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