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Golpe no WhatsApp usa falso 'abono de Natal' para fraudes; veja como evitar

Na onda dos golpes que utilizam o auxílio emergencial, nova fraude rouba dados e contrata planos de telefonia celular em nome das vítimas

30/10/2020 | 05h00

  •      

 Por Redação Link - O Estado de S. Paulo

A fraude afirma que todas as pessoas que receberam o benefício do auxílio emergencial poderiam receber a quantia de R$ 800, mas a informação é falsa

Dado Ruvic/Estadão

A fraude afirma que todas as pessoas que receberam o benefício do auxílio emergencial poderiam receber a quantia de R$ 800, mas a informação é falsa

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Com o final do ano se aproximando, um novo golpe está sendo utilizado por cibercriminosos no WhatsApp. Desta vez, relacionado a um falso abono emergencial de natal, que seria pago pelo Governo Federal no valor de R$ 800, identificou a empresa de cibersegurança Kaspersky. Com a fraude, os criminosos assinam serviços de telefonia que são cobrados das vítimas. 

No novo golpe, criminosos estão espalhando links falsos para a efetuação de um cadastro, que garante o direito para receber um auxílio extra de natal, motivado pela pandemia de coronavírus. A fraude afirma que todas as pessoas que receberam o benefício do auxílio emergencial estariam também aptos para receber a quantia de R$ 800, mas a informação é falsa. 

Nos links falsos, divulgados principalmente no WhatsApp, os sites possuem identidade visual parecida com a do Governo Federal e solicitam o preenchimento de um formulário com dados pessoais, como RG e CPF. Para confirmar o cadastro, os golpistas pedem que as vítimas compartilhem a inscrição no Facebook e confirmem as informações por SMS. 

"Ao realizar a suposta confirmação, o usuário estará contratando um serviço pago de telefonia móvel sem saber. A cobrança será feita em sua próxima fatura, e muitos acabam pagando sem nem mesmo perceber. Isso acontece porque os fraudadores estão criando cadastros em plataformas de serviços de valor agregado de operadores e, assim, utilizando a estrutura de cobrança dessas empresas para obter ganhos financeiros", explica analista de segurança sênior da Kaspersky. 

Segundo Assolini, essa é uma das práticas mais utilizadas pelos cibercriminosos: a distorção de notícias em fake news, para confundir e ganhar veracidade entre as vítimas, pela veiculação de um assunto recorrente no momento. 

"Os cibercriminosos adaptam seus golpes diariamente e mandam mensagens bastante convincentes. Eles se aproveitam principalmente da ansiedade de usuários que não verificam se aquilo é verdadeiro e acabam agindo por impulso. Como é um ataque relativamente ‘barato’ para o golpista e ele pode ser disseminado para milhões simultaneamente, mesmo que uma parcela muito pequena caia, ainda sim se torna lucrativo", explica.

A recomendação é de sempre desconfiar de links enviados via WhatsApp. Observar o endereço do site — aquele que aparece na barra do navegador, na parte de cima — também é uma forma de identificar potenciais páginas falsas da internet. 

Não fornecer dados para sites que possam parecer inseguros também é essencial para prevenir um golpe pela internet. Além disso, a Kaspersky orienta a sempre checar em outros meios notícias a respeito do coronavírus recebidas pelo aplicativo.

    Tags:

  • Whatsapp
  • crime virtual
  • telefonia celular

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