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Busca do Google exibirá informações de lutas de UFC

Hoje, os resultados de buscas só exibem diretamente informações sobre jogos do Campeonato Brasileiro

Por Mariana Lima
Atualização:
Buscas sobre direitos humanos, democracia, religião e protestos pacíficos estão entre as que ficariam na "lista negra" do Google na China. Foto: Washington Post

O buscador do Google terá novidades para usuários que são apaixonados por esportes. Atualmente, se um usuário quer saber quanto está o placar do jogo em que seu time de futebol está competido durante o Campeonato Brasileiro, é possível pesquisar no Google e verificar as principais informações sem precisar clicar em um segundo site. Mas isso não será mais exclusividade dos amantes de futebol. Luciana Cordeiro, gerente de parcerias de produto, anunciou nesta quarta-feira, 24, que em breve o buscador terá informações em tempo real sobre outros esportes.

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 “Modalidades populares no País, como lutas de UFC, vão aparecer no buscador da mesma forma que aparecem hoje os jogos do Campeonato Brasileiro, por exemplo”, disse sem abrir a data que a funcionalidade será lançada e quais outros esportes serão contemplados.

Cordeiro explicou que a opção no buscador faz parte de uma parceria entre o Google e as empresas que detém o direito dos campeonatos e que por isso as próximas modalidades surgirão de forma gradual, quando os acordos com as outras empresas forem fechados.

Inteligência. O Google também aprofundará o uso de inteligência de máquina para melhorar as pesquisas por tópicos de assuntos, como forma de melhorar a experiência do usuário.

Caso um usuário digitar o nome de um jogador de futebol que vai participar da Copa do Mundo como o Neymar, por exemplo, o buscador automaticamente vai oferecer no topo da página sugestões de pesquisas para incentivar a permanência do usuário na plataforma, como o Messi. Caso o usuário continue navegando no mesmo assunto, o Google vai criar sugestões de outros jogadores que participarão do mundial.

“A inteligência artificial é uma prioridade para o Google”, disse Bruno Pôssas, engenheiro-chefe de Busca da empresa. “A tecnologia ajuda a melhorar a experiência na pesquisa e diminui a taxa de erro nas respostas”.

Falsas. A empresa também comentou que não irá delimitar a publicação de notícias falsas (fake news) em sua plataforma.  “Nós é papel do Google ser um julgador”, disse Berthier Ribeiro-Neto, diretor de engenharia do Google para a América Latina.

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Apesar disso, executivo afirmou que a empresa está oferecendo ferramentas para que as notícias falsas não sejam propagadas. Como parceria com empresas que fazem checagem de informação e calibração do algoritmo para não dar destaque a sites com pouca autoridade.

A empresa já tinha se pronunciado em relação as notícias falsas em março, quando anunciou um investimento de US$ 300 milhões em uma série de ferramentas para ajudar empresas de mídia a conquistar assinantes e amplificar o alcance do noticiário profissional na internet.

O principal produto é o Subscribe With Google (Assine com o Google, na tradução livre do português) que permitirá assinatura de conteúdos online com poucos cliques, sem a necessidade de preencher formulários ou inserir dados de cartão de crédito. O projeto já está sendo testado no Brasil.

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