Google vai alertar usuários sobre desastres naturais no Brasil

Com base em informações de órgão públicos, como a Defesa Civil, empresa vai avisar sobre regiões afetadas por inundações, geadas, alagamentos, baixa umidade e chuva forte

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Por Matheus Mans
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O Google anunciou nesta sexta-feira, 22, que vai alertar os brasileiros sobre áreas afetadas por desastres naturais, como inundações, geadas ou chuva forte. O novo recurso é fruto de uma parceria com órgãos públicos de metereologia e com a Defesa Civil, que vão fornecer os dados que o gigante das buscas vai mostrar às pessoas que usam seus serviços. As informações estarão disponíveis na busca, mas também no serviço de mapas do Google e na página do assistente pessoal Google Now para smartphones.

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"O Google tem o dever de organizar e tornar acessível as informações para as pessoas",disse a gerente de parcerias do Google Brasil, Juliana Rezende. "Os avisos públicos seguem esse objetivo, dando uma informação para as pessoas se prepararem em caso de desastres naturais."

No serviço de buscas, o sistema vai exibir informações quando o usuário pesquisar sobre um determinado local onde a previsão do tempo indica que possa acontecer geada, chuva forte ou alagamentos. Já no Google Now, as informações aparecerão em cartões informativos, que serão exibidos de acordo com a localização do usuário naquele momento. No Google Maps, os avisos serão mostrados conforme a navegação das pessoas pelos mapas.

Ao digitar "previsão do tempo para Tocantins", por exemplo, aparece na busca do Google um aviso baixa umidade na região. Ao entrar para ler maiores informações, o serviço orienta o morador da região a entrar em contato com a Defesa Civil do estado. Confira o exemplo abaixo:

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No Brasil, o Google firmou parceria com o Instituto Nacional de Metereologia (INMET) e com o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (CENAD), órgão coordenado pela Secretaria Nacional de Defesa Civil.

Alertas. O sistema de alertas públicos está disponível em outros 11 países, além do Brasil. O primeiro a receber o serviço foi os Estados Unidos, em 2005, após a catástrofe gerada pela passagem do furacão Katrina. No Brasil, o Google começou a avançar na implementação do sistema após a inundação do Rio Madeira, na região norte do País, em 2014.

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